Skip to main content
Category

Psicanálise

Relato de Experiência no Jornal do CRP

Na nova Edição do Jornal do Conselho Regional de Psicologia nº 72 / 2016 (CRP RS) saiu meu Relato de Experiência  sobre a Clínica Psicológica Infantil: um desafio, uma paixão, uma responsabilidade.

” […] não deixo de lado a beleza e o potencial diário que é trabalhar com esse público pequeno com tanto potencial. Estar junto em momentos de descobertas e desenvolvimento é uma das partes mais emocionantes do trabalho […]”

#Sentindo-se Feliz

20160322_100800

Relato de Experiência

20160322_100734

Jornal do CRP RS / 2016

Livros para começar bem o semestre

Preparando aulas e organizando planos de ensino para minhas turmas na universidade pensei em deixar umas dicas de livros específicos da área da Psicologia e Psicanálise para quem estuda esses conteúdos!

Livros

 

Livros do Celso dispensam apresentações: escritas lindas com uma consistência teórica aliada a uma delicadeza literária, uma delícia de ler!

Penso que posso dizer o mesmo do livro Neuroses, da prof.ª Mônica, não é necessário apresentar. Só para deixar com gostinho, o livro trás uma série de textos escritos por competentes colegas sobre a Neurose desde sua perspectiva mais histórica até os dias de hoje e seus enlaces com nossa realidade.

O terceiro livro utilizo muito em minhas aulas, não conheço as autoras, mas em relação aos textos eles nos oferecem um conteúdo consistente aliado a uma forma didática de compreensão, além de abordar diretamente questões técnicas na área da infância e adolescência.

O resto vou deixar com vocês!

Boa leitura!!

 

7 Coisas que você precisa/pode saber sobre Psicoterapia Infantil:

Se vocês olhar na internet verificará rapidamente que há uma série de listas para quase tudo. Basicamente uma lista de coisas que você “precisa” saber sobre algum tema ou sobre alguma pessoa. Algumas dessas listas são desnecessárias – do meu ponto de vista, claro – outras, rendem alguma informação ou algumas risadas.

Pensando em algumas informações que podem ser interessantes de saber sobre PSICOTERAPIA INFANTIL, fiz a minha lista: 7 coisas que você precisa/pode saber sobre Psicoterapia Infantil:

 

  1. É diferente de Psicoterapia de Adulto: A Psicoterapia com adultos é diferente da com crianças, embora o que embase essas práticas – a teoria psicanalítica, no caso – seja semelhante, se não igual, em muitas circunstâncias. O Inconsciente é inconsciente para todos! O que difere substancialmente é a técnica que o psicólogo empregará com o público infantil.

 

  1. Psicoterapia Infantil é com brinquedos, mas, não é brincadeira: A técnica infantil usa como um dos principais meios o brinquedo – e a criança e o psicoterapeuta fazem a brincadeira. Embora se utilize brinquedos para acessar as questões da criança, não se trata de um brincar qualquer, ou que ocorre em qualquer contexto. Dentro do setting da psicoterapia o brinquedo tem um significado diferenciado e absolutamente particular a cada criança.

 

  1. Não é necessariamente rápida… nem longa: Há um mito sobre a extensão que a psicoterapia podem levar: “Demora!”. Isso tanto para criança quanto para adultos. Como saber? Cada caso é um caso e isso será acompanhado e discutido com o psicoterapeuta. De uma forma mais genérica dois cuidados devem ser tomados: Psicoterapia não é estilo fast food, ou seja, questões de ordem emocional, por melhor que o psicoterapeuta seja, não se resolve em semanas (ou alguns meses). Não existe pílula para tristeza, insegurança ou luto, por exemplo, e são todas situações que precisam de tempo para “melhorar” – lembrando ainda que cada um tem seu próprio tempo. Por outro lado, a Psicoterapia também não precisa levar anos! O que você esperava para o seu filho quando começou a Psicoterapia e agora? Como ele se beneficia(ou) do processo? Como está o desenvolvimento esperado dele? São questões que podem ser consideradas para a finalização do processo. Converse com o psicoterapeuta.

 

  1. É imprescindível que os pais apoiem: Você já ouviu a frase: “Não há bebê sem mãe, nem mãe sem bebê.”, o mesmo se aplica ao item 4 da nossa lista: não há psicoterapia infantil sem apoio dos pais. Muitas vezes não é um processo fácil: além das questões emocionais que são revisadas, há questões de ordem prática como levar, esperar, não saber o que acontece dentro da sala e sentir-se excluído, investir, etc.

Entretanto, sem esse apoio – nos momentos bons e ruins, tal qual um voto de casamento – o pequeno sozinho não tem possibilidade de acessar e manter o seu tratamento, e isso pode fazer toda a diferença para a vida do pequeno.

 

  1. É necessária: Dificuldades emocionais e comportamentais não se curam com “o tempo”, ou seja, não passam sozinhos, e tenha certeza, não será do mesmo jeito que foi com você, pai e mãe. As necessidades são diferentes porque as demandas são diferentes para cada pessoa e em cada momento social e cultural.

Logo, se o pequeno está com alguma dificuldade emocional – está sofrendo, com ansiedade elevada ou ainda alguns sintomas somáticos (relativos ao corpo, como por exemplo, ganho de peso sem explicação médica) – a Psicoterapia é um recurso fundamental.

 

  1. Psicólogo não é a mesma coisa que professor: Em algumas circunstâncias é comum as crianças demonstrarem que estão sofrendo emocionalmente através de resultados escolares não esperados (ou comportamentos diferentes do habitual no ambiente escolar). Essas situações também podem levar a criança a Psicoterapia. Mas, psicólogo não é professor de reforço, ou seja, o objetivo não será a melhora das notas no colégio. O foco é o bem-estar da criança e seu pleno desenvolvimento, o que obviamente, inclui a escolarização e socialização.

 

  1. Psicólogo e Terapeuta: Embora comumente se utilize como sinônimos não são: Psicólogos fazem terapia psicológica; Terapeuta pode fazer qualquer ordem de terapia, isto é, é um termo genérico. Podemos utilizar para Terapia Psicológica (Psicoterapia), Terapia Medicamentosa, Terapia Fonoaudiológica, etc. Logo, quando você procurar um Psicoterapeuta para seu filho você estará procurando alguém com formação específica em Psicologia.

 

Espero que a listinha tenha ajudado a entender um pouco mais sobre a Psicoterapia Infantil: é coisa séria, importante e faz muita diferença!

😉

O “Pequeno Príncipe” e o que ele pode mobilizar: Nossos caminhos essenciais!

Vi o filme o “Pequeno Príncipe” bem recentemente e fiquei absolutamente deslumbrada, pelos mais diferentes aspectos emocionais, quero dizer.

Quando lançaram não me mobilizei muito: conhece a história, frases lançadas nos espaços sociais da internet, punhados de livros com capas diferentes nas livrarias, enfim, aquela mobilização típica de um lançamento de filme “infantil”. Certo dia, uma criança falou que quando viu o filme chorou pra valer durante a exibição. Isso me chamou a atenção. Minha experiência com o filme veio depois e assim como esse pequeno que relata sobre suas lágrimas durante o filme, eu não escapei.

A célebre fase “O essencial é invisível aos olhos” e cenas com os passos dos personagens nas cenas colaram em mim. Senti e pensei sobre isso durante o filme e depois dele, e isso me emocionou profundamente.

Pensei nos caminhos que as nossas vidas tomam, fazem e abrem durante todos os anos de desenvolvimento tal como os passos dos personagens que aparecem em alguns momentos do “Pequeno Príncipe”, essa parte invisível da vida e que nos leva a sermos quem somos. Entretanto, esse caminho é frequentemente esquecido, deixado em um limbo de memória perigosa, como o próprio aviador sinaliza: o problema é esquecer. É verdade. Esquecer o caminho, que é tão essencial, faz com que olhemos para o que somos hoje – para o que nos tornamos – e esqueçamos que o que se alcançou, sucessos ou fracassos, não são aleatórios, não são fruto do acaso.

Para mim, o filme trouxe à minha tela emocional, de maneira essencial, que o caminho, o percurso, não pode ser esquecido pois ele é fundamental: é ele quem conta, de fato, a história. Olhar só para o “resultado”, para o que se percebe hoje, pode – e provavelmente, sim – deixará a parte essencial relegada a um cometa desintegrado de todo o planeta que somos.

 

Confere o filme e veja o que ele trás para a sua tela!

Lançamento do Livro “Pais e Filhos Separados Alienação Parental e Denunciação Caluniosa”: Emoção grande e votos de ótimas leituras!!

Nessa última sexta-feira, 23 de outubro, no Baden Café em Porto Alegre (RS) lançamos nosso livro “Pais e Filhos Separados Alienação Parental e Denunciação Caluniosa”!!

Confira na timeline do facebook algumas fotos e comentários sobre o lançamento:

https://www.facebook.com/conversadegentemiuda

Em breve mais comentários sobre o livro, além de uma resenha!

Informações sobre aquisição do material podem ser encontradas através da editora Criação Humana.

Em síntese: Muito feliz e satisfeita, torcendo que o livro possa ser discutido e melhorado com a apreciação de amigos, colegas e interessados!!

10368244_889821851071829_855202501294139057_n

(Luiza Godoi, Fernanda Zasso e Bibiana Malgarim)

Página no Facebook

O BLOG Conversa de Gente Miúda tem página no Facebook. Nela algumas divulgações de eventos interessantes, alguns comentários e notícias rápidas! Além, da nova foto de capa que é um luxo: As gravuras que compõem um livro no  são bordadas, ao invés de desenhadas!

A foto que ilustra a foto da capa do Facebook é um bordado da avó com  os netos fazendo bolhas de sabão.

Qual criança resite a bolhas de sabão?

Dá uma espiada na foto:

11954572_10204958625184043_132804407526027309_n

Grupo de Estudos sobre Técnica Psicanalítica Infantil

10600668_794575127261130_2601204090894577045_n

 

 

A partir de Setembro começaremos um ciclo de estudos psicanalíticos no formato de Grupo de Estudos. A ideia é abrir espaço para discussão,  construção e revisão de conceitos importantes da teoria e prática psicanalítica.

Ressalto, o grupo de Técnica Psicanalítica de Crianças, o qual será coordenado por mim, nas segunda-feiras, as 13 horas.

Serão 10 encontros, de 1 hora de duração, começando dia 15/09.

O cronograma previsto para o grupo abarca desde questões históricas da psicoterapia psicanalítica infantil, prática clínica e casos.

O grupo tem como público-alvo estudantes de psicologia.

Confiram!

Onde está esse “melhor lugar”, se não é um lugar?

Inspirada pelos guardanapos – incríveis!! – do artista da séria “Eu me chamo Antônio” no qual diz – e desenha – dedico-me a escrever hoje um pouquinho sobre a frase “O melhor lugar do mundo nunca foi um lugar” (disponível na página do Facebook do autor e do Blog Conversa de Gente Miúda).

Quando o li imediatamente fui remetida a sensação do meu “lugar preferido” e ainda que um ou dois, no máximo, lugares surgissem na minha mente como esse lugar preferido, tal como um refúgio mesmo, entendi para o que o artista nos chama atenção: esse lugar, não é o lugar em si, mas toda a representação de um lugar preferido, o melhor, dentro de nós e colocamos onde estamos.

Isso vale para nossas casas, nossos refúgios, nossas vidas. Não se trata do local, mas do que construímos no decorrer da vida como “o lugar” e então, delicadamente vamos remontando nos ambientes que habitamos mais do que com nossos corpos, mas como nossas almas.

Esses lugares, melhores ainda em determinados momentos, remetem-nos a um estado de acolhimento de si mesmo – principalmente, quando somos já adultos – no qual, sermos o que somos é o mínimo, é simples, é aceitável na sua totalidade. Esse lugar, não é composto de concreto, nem de madeira, quiçá de qualquer outro material, é construído de nós mesmos – e de nossas experiências.

Por isso, o melhor lugar, não é um lugar, nem nunca será. O melhor lugar está – deveria estar, ao menos – dentro de nós, logo, acompanha-nos.

1000645_672252892838966_1078741616_n

Abrir chat
Precisando de ajuda?
Olá, me chamo Bibiana, qual seu nome e como posso te ajudar?