Vi o filme o “Pequeno Príncipe” bem recentemente e fiquei absolutamente deslumbrada, pelos mais diferentes aspectos emocionais, quero dizer.
Quando lançaram não me mobilizei muito: conhece a história, frases lançadas nos espaços sociais da internet, punhados de livros com capas diferentes nas livrarias, enfim, aquela mobilização típica de um lançamento de filme “infantil”. Certo dia, uma criança falou que quando viu o filme chorou pra valer durante a exibição. Isso me chamou a atenção. Minha experiência com o filme veio depois e assim como esse pequeno que relata sobre suas lágrimas durante o filme, eu não escapei.
A célebre fase “O essencial é invisível aos olhos” e cenas com os passos dos personagens nas cenas colaram em mim. Senti e pensei sobre isso durante o filme e depois dele, e isso me emocionou profundamente.
Pensei nos caminhos que as nossas vidas tomam, fazem e abrem durante todos os anos de desenvolvimento tal como os passos dos personagens que aparecem em alguns momentos do “Pequeno Príncipe”, essa parte invisível da vida e que nos leva a sermos quem somos. Entretanto, esse caminho é frequentemente esquecido, deixado em um limbo de memória perigosa, como o próprio aviador sinaliza: o problema é esquecer. É verdade. Esquecer o caminho, que é tão essencial, faz com que olhemos para o que somos hoje – para o que nos tornamos – e esqueçamos que o que se alcançou, sucessos ou fracassos, não são aleatórios, não são fruto do acaso.
Para mim, o filme trouxe à minha tela emocional, de maneira essencial, que o caminho, o percurso, não pode ser esquecido pois ele é fundamental: é ele quem conta, de fato, a história. Olhar só para o “resultado”, para o que se percebe hoje, pode – e provavelmente, sim – deixará a parte essencial relegada a um cometa desintegrado de todo o planeta que somos.
Confere o filme e veja o que ele trás para a sua tela!