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Arquivos Freud - Bibiana Malgarim

Forma certa X Forma errada de estudar psicanálise

Primeira coisa para começar esse texto: Não é sobre formação em psicanálise.

Segunda coisa, vamos ao texto!

Tem muitas formas erradas de estudar psicanálise e isso pode ser visto todos os dias. Darei alguns exemplos disso e, pode ser, que você se identifique com alguns:

ler os textos de Freud porque é obrigado;

tentar entender sozinho os textos freudianos;

perder de vista o momento sócio-histórico em que os textos foram escritos;

querer comparar psicanálise com psiquiatria;

usar jargões sobre as ideias freudianas;

não conseguir enxergar a aplicabilidade da psicanálise;

não ler as notas de rodapé.

Gente! Poderia seguir aqui com uma lista gigante com itens que vão criando um verdadeiro “ranço” de estudar psicanálise.

Eu entendo que existe uma forma certa de estudar. Pelo menos, eu achei a minha forma certa de estudar essa teoria de compreensão profunda da psique humana que é a Psicanálise.

Vamos aos fatos:

#1 Estudar é diferente de ler: Ler é um primeiro passo para quem quer estudar. Você começa lendo, depois precisará ler novamente e em um terceiro momento, você buscará suas dúvidas dentro do texto, insights e pesquisará conceitos ou palavras que você não compreendeu.

#2 Pensar: Depois que a gente começa a estudar Freud é inevitável que muitas questões irão emergir em nossa mente. Você quer entender mais e em maior profundidade porque as ideias dele são revolucionárias até os dias de hoje. E nesse ponto do estudo, em que você precisa pensar sobre, acredito que é fundamental a orientação de algumas discussões sobre os textos. Costumo chamar isso de leitura orientada, que é algo muito comum em grupos de estudos. Esse momento, mais coletivo, é um divisor de águas no processo de estudo.

#3 Ver: Com uma base teórica em construção, uma das formas que mais me agrada e me ajudou a estudar psicanálise é poder VER onde esses conceitos todos estão na nossa vida. Ou seja, exemplos práticos. Do meu ponto de vista, isso faz TODA a DIFERENÇA. E quando digo exemplos, refiro-me a eventos realmente cotidianos porque a vida é feita de pequenos momentos, os grandes são mais pontuais.

Uma queixa muito comum, que foi inclusive minha quando comecei a estudar psicanálise, é: mas onde eu vejo isso no meu dia a dia? Embora essa questão tenha várias camadas, irei abordar aqui uma delas, a qual diz respeito a uma certa elitização da psicanálise, ou seja, os fenômenos dos quais ela falava diziam respeito a uma parcela muito específica de uma população. Isso, para mim, não é verdade. E através de exemplos corriqueiros dos conceitos puder entender, me aproximar, sentir-me incluída e, ainda, motivou-me a estudar ainda mais.

E o resultado prático disso? Sentir-me uma profissional competente e ética com minha proposta de escuta clínica.

Então, tem jeito certo?

Para mim, sim!

E o que você acha disso?

CURSO Online

Há anos eu estava inquieta com a ideia que ouvia frequentemente:

“Não dá pra entender a Psicanálise, ela é muito subjetiva!”

Sim, ela fala sobre a subjetividade. Mas, o que isso quer dizer? Quer dizer que não é possível entender? Que é para poucos?

NÃOOOOO!!!!

A Psicanálise é uma experiência que nós estudamos (e muito!) e podemos ver ela na nossa rotina porque ela é sobre a VIDA COTIDIANA, ou seja, é sobre a vida de todos nós.

Foi com essa ideia que comecei a fazer os cursos sobre Psicanálise e o mais novo é o A PSICANÁLISE PELOS TEXTOS DE FREUD, no qual eu trago vários textos fundamentais de Freud de forma comentada, embasada e leve.

O curso tem:

12 Aulas gravadas

2 Aulas síncronas (a serem agendadas)

Caderno e slides

Certificado

Didático e consistente

1 Ano de Acesso

PSICANÁLISE SEM RANÇO!

Acessa esse link: https://bibianamalgarim.com/textos-freud/

Já ouviu falar de Sigmund Freud?

Freud foi um médico que pesquisou muitas coisas na área da medicina, farmacologia, etc., mas sem dúvida sua mais incrível contribuição para a humanidade foi a PSICANÁLISE. Tudo começa com a criação, por Sigmund Freud, na virada do século 19 – 20 marcada historicamente com o texto clássico A Interpretação dos Sonhos. Esse texto, que compõe um livro inteiro, Freud demostra como a sua técnica entendia o processo do sonho e introduz vários conceitos fundamentais para a Psicanálise.

Para ele, a psicanálise poderia ser definida da seguinte maneira:

  1. Um procedimento de investigação dos processos mentais;
  2. Método baseado nessa investigação para o tratamento de transtornos neuróticos;
  3. Nova disciplina científica;
  4. Pilares teóricos: inconsciente, Complexo de Édipo, repressão, resistência, transferência e interpretação.

Vale lembrar que esses conceitos que estou citando acima dizem respeito ao momento em que a Psicanálise começou, ou seja, de lá para cá alterações nessa concepção foram feitas, tais como cito no segundo item. Mas, isso com certeza merece mais tempo e espaço para explanarmos.

De qualquer forma, até hoje a Psicanálise é uma prática, é uma teoria, é uma ética. Seja qual for o adjetivo usado para a descrever, o fato é que, quem a experimenta, transforma-se.

Freud + Pacha = Boas Risadas

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Não é necessário ser alegre para ter humor, já nos foi dito isso! Freud já nos ensinou há bastante tempo que os chistes são formas poderosas de expressão. Boris Cyrulnik também nos ajuda a entender que o humor é uma importante faceta do sujeito resiliente: lançar mão do riso, do bom humor para se expressar, para compreender e para proteger também. Para Boris, “Essa reação [humor] desconcerta porque, ao descentrar o sujeito de sua fascinação pelo horror, livra-o do sofrimento e remaneja as imagens de pesadelo. Essa estratégia psicológica aproxima-se portanto dos mecanismos de defesa…” (CYRULNIK, p.45, 2009).

Um livro que nos ajuda a liberar o humor, sem ser pretensioso, é “As traumáticas aventuras do Filho do Freud” de Pacha Urbano.  No volume da foto as tirinhas ilustram as aventuras do filho de Freud no que seriam suas tentativas de lidar com as experiências edípicas. Tudo isso, com participações mais que especiais da sua irmã e outros personagens já conhecidos da história da Psicanálise.

O melhor disso tudo? É poder ver a graça de algo que, na nossa prática diária, é tão sério. E ainda, lembrar que nem o pai da Psicanálise estava imune a sua própria teoria… claro que, isso tudo com muito bom humor.

Referências:

Cyrulnik,B. Autobiografia de um espantalho – Histórias de resiliência: O retorno à vida. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2009.

Urbano, P. Filhos do Freud. Rio de Janeiro: Zás, 2013.

 

Lucian Freud: A obra e a herança

Fiquei profundamente interessada e igualmente feliz – por interesses “pessoais-profissionais” – pelo fato da Reunião de Abertura do Ano Científico da SPPA (Sociedade Psicanalítica de Porto Alegre) ser sobre o ilustre Lucian Freud. Artista que descende de uma família por si só muito renomada, mas que igualmente deixou uma marca muito especial através da arte.

Confiram as informações completas no site da SPPA: http://site.sppa.org.br/ .

E abaixo, curtam fotos de duas das obras desse artista, ambas no Museu Thyssen-Bornemisza, em Madrid:

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Freud em Quadrinhos: tudo de bom, não é?

Quer mais uma dica de livro?

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Pois aqui vai! O livro “Freud” de Corinne Maier e Anne Simon na verdade não é bem um livro, mais parece uma revista e em quadrinhos!

Esse formato divertido conta a história de Sigmund Freud e da Psicanálise através de ilustrações, as quais tem o estilo de uma história em quadrinhos.

A teoria é abordada de maneira divertida e as autoras apresentam diversos dos casos clássicos, como Anna O. e O Homem dos Ratos, por exemplo, além do Complexo de Édipo e outros pontos importantes da teoria e também da técnica psicanalítica que o pai da psicanálise apresentou para o mundo.

Confira, divirta-se e, de quebra, tenha a oportunidade de revisar ou aprender de maneira bem humorada uma teoria – e uma técnica – séria e consistente!

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(OBS.: A imagem foi desfocada propositalmente.)

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