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Psicanálise

Grupo de Estudos: Escrita e Clínica!

Nosso Grupo de Estudos ainda tem vaga!

Nosso próximo encontro será dia 8 de Outubro e estamos começando com um texto que introduz a ideia da escrita na clínica, suas particularidades e que deixa a inquietante questão: por que escrever?

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Nosso cronograma (sujeito a alterações):

  • 10 de setembro, primeiro encontro
  • 08 de Outubro
  • 22 de Outubro
  • 05 de Novembro
  • 19 de Novembro
  • 03 de Dezembro
  • 17 de Dezembro

XIII Encontro Brasileiro sobre o Pensamento de D.W.Winnicott: Algumas Considerações

Na semana do dia 20 a 23 de Setembro (2018) estive no XIII Encontro Brasileiro sobre o Pensamento de D.W.Winnicott em Fortaleza e quero dividir com vocês algumas breves considerações sobre o encontro.

É um momento realmente muito interessante, no qual pessoas de todo o Brasil

42301061_2022108377841126_7687010519374364672_nse juntam para conversarem sobre o que pensam e fazem nas suas práticas clínicas. Exatamente! Conversar! São dias de efetiva troca, nos quais você sai inspirado e alimentado, não só teoricamente, mas também afetivamente. Foi possível constatar o quanto as ideias de Winnicott circulam entre colegas psicólogos, psicanalistas, psiquiatras e outras áreas afins, e ainda, não só circulam como são extremamente fecundas: os trabalhos apresentados refletiram a profundidade, a complexidade e a autoria dos colegas no curso desses dias. Cito, em especial, a fala da conferência de encerramento de Luís Cláudio Figueiredo que foi absolutamente fiel ao Gesto Espontâneo e reafirmou entre nós a necessidade de falarmos nosso própria língua, sem matar a espontaneidade, sem matar a originalidade – e tudo isso seria uma maneira de sermos gratos ao que todos esses teóricos construíram até o momento.

Particularmente, minha fala versou sobre “Resiliência, Holding e Mãe Suficientemente Boa:Em nome de um viver criativo” (22 de Setembro). Nesse momento, pude apresentar aos colegas como tenho pensado esse laço entre o conceito de Resiliência com as complexas ideias cunhadas por Winnicott. Foi possível apresentar a definição de Resiliência, a qual foi construída durante o curso do meu doutorado, e também apontar como essa se encontra profundamente conectada ao Holding e a noção de Mãe Suficientemente Boa, seja no começo da vida, seja na nossa prática clínica diária.

Sigamos pensando no próximo Encontro no Mato Grosso do Sul!

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Mesa Gesto Espontâneo e Viver Criativo/2018, Fortaleza

O bebê que brinca só: A ausência e seu poder de criação

 

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(Fonte da Imagem: http://pikler.nl)

Os bebês são sensacionais! Nada de novo nisso!

E um bebê faz muita coisa, mesmo que aparente a um adulto o contrário.  Uma das coisas que os bebês fazem é crescer e se entender como uma pessoa no mundo, isso em geral ocorre através da ação do brincar.

Brincar não é brinquedo. E falo aqui do objeto brinquedo. É bem comum – e hoje é uma demanda intensa – que os pais tentem montar verdadeiros cenários para as crianças/bebês brincarem, quando é na ausência que a brincadeira se constrói e pode alcançar todo o seu potencial.

Não levemos para o outro extremo: ausência no sentido de negligência! Não!

Ausência no sentido de oferecer espaço, tempo, não presença constante e intensa.

Os bebês brincam sozinhos. Brincam consigo. Brincar com a sua roupa; seu bico; com a mão que acabam de descobrir.

Eles brincam com a textura do chão que tocam; e com aquele bonequinho velho e feio que o adulto deixou por lá até descartar.

Além disso, os bebês com o tempo, crescendo, adquirem a condição de prescindir de um adulto o tempo todo ao seu lado: eles vão brincando sozinhos e sonhando com a mãe ou com o pai, com o outro… e quando precisam de um deles _ porque se angustiaram, porque sentem sua falta _ solicitarão e solicitam com veemência. Não deixam margem para dúvida quando querem a presença de alguém.

Mas só solicitam porque sentiram falta.

E aí a presença ganha outro sentido.

Essa falta _ que não é abandono ou coisa do tipo_ promove o que hoje é tão vendido nos brinquedos caros: criatividade.

Se eu não sinto falta de nada, não posso criar. E brincar é criar o tempo todo: criar a si, o mundo, os pais. Cria-se uma cria de gente dentro de si porque não se está sozinho.

Em tempo… tudo isso dito acima dará margem para pensarmos conceitos importantes dentro da Psicologia: Apego, Independência e Autonomia, Constituição de Self, Criatividade e Capacidade de Estar só são alguns deles.

Confira mais sobre o tema no link abaixo:

https://conversadegentemiuda.wordpress.com/2011/08/04/e-brincando-que-a-gente-se-entende/

Escrita Clínica: Grupo de Estudos

 

Sabe o que vai começar nessa próxima segunda-feira, dia 10 de setembro?

Grupo de Estudo.set.

Nosso Grupo de Estudos sobre Escrita Clínica!

Confere ao lado as informações e fique a vontade de entrar em contato caso tenha alguma dúvida.

Contaremos com a participação super especial da psicanalista e autora Ana Claudia Meira.

 

 

Resilience and Psychoanalysis: A systematic review

 

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Quer saber um pouquinho mais sobre Resiliência? Mais especificamente o que foi produzido sobre o tema no período de 10 anos?

Então, esse artigo, publicado esse mês na Revista PSICO – PUCRS trás uma revisão sistemática sobre a resiliência. Trata-se de um estudo que comporta rigor metodológico e que foca especificamente o conceito central – Resiliência – em uma linha teórica particular, a psicanálise.

A Resiliência não é um tema muito recorrente dentro do campo psicanalítico e está sempre articulado com outros conceitos. Sua definição ainda desafia os psicanalistas, tanto no sentido de incorporá-lo, quanto no sentido de circunscrever suas características, assim como sua origem.

Fique a vontade para ler e fazer contato para conversarmos sobre o tema! Será um prazer!

Artigo da Tese publicado: THE MEANING OF RESILIENCE AS A PSYCHOANALYTIC CONCEPT […], confere!

Depois de alguns anos de bastante dedicação, muita leitura, muitas revisões, discussões, escritas e revisões novamente… o primeiro artigo fruto da minha tese de doutorado foi publicado pelo British Journal of Psychotherapy .

Um trabalho que me deixou muito honrada porque pude conhecer uma editora incrível e e consequentemente uma equipe muito dedicada! Não posso deixar de citar a minha orientadora Lúcida Helena, e minha co-orientadora, Mônica Macedo, sem as quais essa tarefa – que em muitos momentos parecia impossível – foi possível!

É realmente uma sensação muito boa ver esse material publicado nesse periódico!

Obrigada!

 

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Segunda Edição Pais e filhos separados:Alienação Parental e Denunciação Caluniosa

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Com nova capa a Segunda Edição do livro conta também com o conteúdo revisado, ampliado e atualizado segundo as novas leis.

Construímos esse material por acreditar nessa necessária interlocução entre as áreas, de maneira não mais multidisciplinar, mas muito mais inter e transdisciplinar.

Alienação Parental é um processo complexo e que exige das diferentes esferas sociais uma ação.  Por ser tão delicada, no que diz respeito a área da psicologia espacialmente, é fundamental ter conhecido do que define a Alienação e como essa pode ter como consequência uma síndrome, a Síndrome da Alienação Parental, hoje já reconhecida inclusive pelo CID-11 ( a ser lançado).

O livro é uma maneira modesta de contribuir com esse cenário  e de ampliar as discussões sobre o tema, sobre a violência contra crianças, sobre as formas de parentalidade e o desenvolvimento infantil.

O abraço que é de dentro (Holding)

Abraço é tudo de bom! É aquele carinho que não tem critério, não tem razão para não se fazer.
Abraço de pai e de mãe é ainda mais especial. É um abraço que deixa ir e muitas vezes vai continuar existindo só no olhar… ou na saudade que fica.
Mas abraço a gente sente, mesmo que de longe. Abraço também se faz com os olhos, mente, palavras, voz. Abraço também é uma presença que pode nem estar mais tão próxima fisicamente, mas está dentro.
E abraço que vem de dentro também conta! Também conforta! Também é quente!
Esse abraço que falo é aquele que segura a gente, segura o que temos por fora, mas sustenta ainda mais o está dentro.
E abraço assim a gente leva junto, para a vida, para dar a outras pessoas também!
Porque dar abraço também abraça!

Falso e Verdadeiro Self: Caminhos pela linguagem

O bebê disse Ououou

A mãe respondeu Aiaiai

O bebê não entendeu. Disse Ououou

Aiaiai, a mãe com um tom sutilmente mais enfático disse.

O bebê não entendeu, mas algo diferente ocorreu: sentiu.

O bebê disse: Ououai?

A mãe o olhou e disse: Só aiaiai.

O bebê não entendeu. O bebê desistiu.

O bebê aprendeu.

Agora o bebê: Aiaiai.

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