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Algumas Palavras

Casa das Estrelas: A verdade na voz de crianças

43487668_2043751682343462_3820903821073186816_oOntem consegui ter em mãos o livro “Casa das Estrelas” de Javier Naranjo, um professor colombiano que colecionou, a partir de suas relações de troca com seus alunos, definições sobre as mais diversas coisas da vida. Há definições morte, mãe, criança, solidão, professor, alma, etc. Todas elas são uma venda que cai dos olhos de adultos que, como eu, complicam tudo a tal ponto, que não consegue mais enxergar de maneira objetiva e poética simultaneamente. Não há rodeios para dizer de maneira certeira!

A linguagem infantil possui uma riqueza impar e reúne em si, uma forma de olhar tão particular que nos impressiona. É estranho ignorar o que as crianças têm a dizer, é negligente, na verdade. Sua voz precisa ser ouvida em todas as esferas para que possamos efetivamente aprender sobre e com elas.

Certamente, se você pegar esse livro nas mãos, você o lê inteiro, e não porque ele seja curto ou simples, e sim porque ele é incrível. Além das definições (uma mais linda, intensa, triste ou engraçada que a outra) as ilustrações do livro são outro convite! Dá uma olhadinha em algumas dessas riquezas:

Mãe: A mãe é a pele da gente. (Ana Milena, 5 anos)

Criança: É brinquedo de homens. (Carolina Alvarez, 7 anos)

Instante: É a única coisa que alguém pede a uma pessoa. (Leidy Johana Garcia, 10 anos)

 

Fonte: Naranjo, J. (Org.) Casa das Estrelas: O universo pelo olhas das crianças. Ed. Planeta.

O abraço que é de dentro (Holding)

Abraço é tudo de bom! É aquele carinho que não tem critério, não tem razão para não se fazer.
Abraço de pai e de mãe é ainda mais especial. É um abraço que deixa ir e muitas vezes vai continuar existindo só no olhar… ou na saudade que fica.
Mas abraço a gente sente, mesmo que de longe. Abraço também se faz com os olhos, mente, palavras, voz. Abraço também é uma presença que pode nem estar mais tão próxima fisicamente, mas está dentro.
E abraço que vem de dentro também conta! Também conforta! Também é quente!
Esse abraço que falo é aquele que segura a gente, segura o que temos por fora, mas sustenta ainda mais o está dentro.
E abraço assim a gente leva junto, para a vida, para dar a outras pessoas também!
Porque dar abraço também abraça!

Dia das Mães

Que o dia de hoje seja como um outro dia qualquer na vida de uma mãe: dias de vida a ser compartilhada!

Os dias não são muito fáceis, em sua maioria, nem muito tranquilos. Dias agitados, corridos, com compromissosKlint bebes variados. Em alguns deles, parece impossível perceber a delicadeza e a sutileza leve de ser mãe.

Dias de ensinar e dias de aprender.

Dias de observar. E dias de se envolver.

Dias de amar intensamente, e saber ser amada intensamente. Dias de olhos que se cruzam e de sorrisos bobos, aparentemente sem motivo.

Dias de uma festa que você mesma arruma – e depois, que todos saem, arruma de novo.

Dias de solidão, mas nem tão só porque o coração está sempre cheio, sempre acompanhado de uma companhia que você espera (torce e se esforça!) para que cresça, experimente, ame e viva sem esperar que esse investimento todo retorne de alguma forma. Só se espera, em verdade, ter ensinado que esse afeto todo deve ser transmitido para os dias dos miudinhos futuros.

Dia de continuar sem descansar – são os dias das mães! Parabéns para vocês!

 

Nós vamos desbotando? Estou pensando sobre isso…

Há poucos dias um colega me falou sobre esse curta de animação. Não sei exatamente o que pensar sobre ele, vou descrever muito brevemente o que percebo num primeiro momento: um colorido que invade, representado na vida de um miúdo, suficientemente intenso para contagiar e colorir o pai, já tão desbotado. Somos esse pai desbotado e “desbotante”? Como manter o colorido? O que nos desbota todos os dias? Quais cores deixam de nos habitar? Crescer é desbotar?

Veja Alike e me ajude a pensar sobre isso!

 

A segunda Lágrima

 

Não sou desses que crê, que se atira, que se derrete. Não sou o tipo que chora.

Não sou aquilo que se espera, mas ao mesmo tempo – e ironicamente – sou previsível.

Não há lágrimas a serem derramadas: não há dia, não há situação para isso.

Não me deixo abalar – aparentemente.

Não me deixo ser queixoso – na dúvida, lamento com alguns resmungos mudos que só o corpo sente.

Não me contenho, e na segunda lágrima, me exponho – e quem vê? Só quem puder ter olhos que enxergam dentro do que vai da gente e pode ver coisas que, muitas vezes, não são de gente, mas nos firmam todos os dias no que há de humanidade.

B.G.M, julho de 2016

Sobre ser feliz

Ser feliz é uma condição completamente interna. Pessoas felizes não dão fechadas no trânsito; pessoas felizes não se importam de ceder seu lugar na fila do supermercado para alguém que está com alguns produtos na mão; pessoas felizes não deixam de ter problemas.

A felicidade parece um santo gral; parece o prêmio depois de uma longa corrida; o tal pote de ouro no fim do arco-íris. Essa é a felicidade de pessoas infelizes, na verdade. A felicidade não está no fim; não é a recompensa pelas provações; não é um objetivo que será alcançado após uma série de tarefas ou fases cumpridas.

A felicidade não se tangencia. Imensurável por natureza, cabe a cada um reconhecer o que lhe faz feliz, entretanto, a felicidade está no dia-a-dia; está na surpresa; nos rostos conhecidos; nos momentos únicos. A felicidade está, ela não será.

Pessoas felizes nem sequer pensam sobre se são felizes. Elas são; elas estão. E ter gente feliz por perto é sensacional porque quem se sente feliz não deseja outra coisa que não continuar a viver a vida de uma forma não idealizada, bem-humorada e leve. Não é o tipo de pessoa ideal para se ter por perto?

Be happy!

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