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Trauma

Resilience and Psychoanalysis: A systematic review

 

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Quer saber um pouquinho mais sobre Resiliência? Mais especificamente o que foi produzido sobre o tema no período de 10 anos?

Então, esse artigo, publicado esse mês na Revista PSICO – PUCRS trás uma revisão sistemática sobre a resiliência. Trata-se de um estudo que comporta rigor metodológico e que foca especificamente o conceito central – Resiliência – em uma linha teórica particular, a psicanálise.

A Resiliência não é um tema muito recorrente dentro do campo psicanalítico e está sempre articulado com outros conceitos. Sua definição ainda desafia os psicanalistas, tanto no sentido de incorporá-lo, quanto no sentido de circunscrever suas características, assim como sua origem.

Fique a vontade para ler e fazer contato para conversarmos sobre o tema! Será um prazer!

Artigo da Tese publicado: THE MEANING OF RESILIENCE AS A PSYCHOANALYTIC CONCEPT […], confere!

Depois de alguns anos de bastante dedicação, muita leitura, muitas revisões, discussões, escritas e revisões novamente… o primeiro artigo fruto da minha tese de doutorado foi publicado pelo British Journal of Psychotherapy .

Um trabalho que me deixou muito honrada porque pude conhecer uma editora incrível e e consequentemente uma equipe muito dedicada! Não posso deixar de citar a minha orientadora Lúcida Helena, e minha co-orientadora, Mônica Macedo, sem as quais essa tarefa – que em muitos momentos parecia impossível – foi possível!

É realmente uma sensação muito boa ver esse material publicado nesse periódico!

Obrigada!

 

Apresentação2

Autobiografia de um Espantalho: Caminhos para lembrar

Boris Cyrulnik, psiquiatra, etólogo e neurologista francês, conhece bem o tema Resiliência. Suas obras, as quais comecei a ler ainda no mestrado, possuem uma beleza e uma fluidez, e igualmente uma delicadeza dificilmente pensada quando a escrita se trata de trauma e vivências traumáticas de toda ordem. Estou escrevendo sobre memórias e trauma e recorrer ao que Boris escreve é inevitável.

A construção de memórias é um processo coletivo, não um processo individual. O que quero dizer é que, as lembranças que temos das nossas experiências só existem porque estão relacionadas com a experiência do outro, com o outro e a partir do outro. Nas palavras de Boris: “… seu mundo interno está povoado pelos outros!” (2009, p. 149). Não é por anda que as figuras parentais são tão importantes para seus filhos- que “outros” mais importantes pode haver na vida dos miúdos para serem tomados como referências?

Viver é construir memórias. Somos nossas memórias – e elas são vivas e atemporais porque se atualizam todos os dias através da nossa forma de ser e de se relacionar. Falar sobre nossa vida, sobre nossos sucessos e fracassos, é trazer a tona uma narrativa absolutamente particular e que dependem igualmente de quem acolhe nosso relato. Falar pode ser potencializador para a vida.

Evocando Boris novamente:

“O relato que fazemos do que aconteceu conosco adota a forma que nossa memória lhe dá. Mas nossas lembranças dependem tanto das reações de nossas figuras de apego quanto das histórias que nosso meio compõe com o nos aconteceu. […] Trata-se muito mais da memória de si, da representação que elaboramos de nosso passado do que dos fatos que realmente ocorreram.” (CYRULNILK, 2009, p.146)

Referência:

Cyrulnik, Boris. Autobiografia de um espantalho – Histórias de resiliência: O retorno à vida. São Paulo. Martins Fontes: 2009.

Sándor Ferenczi

Sandór Ferenczi é um psicanalista que dispensa apresentação! Sua obra hoje reunida em 4 livros abrange temas diversos dentro da Psicanálise, além de oferecer uma perspectiva diferenciada da proposta classicamente por Freud, inclusive no que diz respeito a noção de trauma. E hoje chegou meu box!

In love!

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Novo Artigo Publicado: “O abuso sexual no contexto psicanalítico: das fantasias edípicas do incesto ao traumatismo” (Revista Alethéia)

Resumo:

O objetivo deste artigo é discutir a questão do abuso sexual, destacando a
contribuição psicanalítica na compreensão do impacto do abuso sobre o desenvolvimento
psíquico do indivíduo. Nas últimas décadas, observa-se um crescente interesse das pesquisas
na identificação de diferentes aspectos do problema, incluindo questões epidemiológicas,
características, e consequências do abuso sexual. Entretanto, apesar da extensa contribuição
de diferentes áreas, há uma escassez de estudos baseados na compreensão psicanalítica sobre
o abuso sexual. Ainda assim, a discussão sobre o abuso sexual é um tema que encontra berço
dentro da teoria psicanalítica, desde seu início, com as histéricas e, posteriormente, com o
desenvolvimento do conceito chave do desenvolvimento da personalidade, o Complexo de
Édipo.


Palavras-chaves: Psicanálise; Abuso Sexual; Trauma.

Sexual abuse in the psychoanalytical context: From oedipical phantasies
to incest and trauma

Abstract: The objective of this article is to discuss the topic of sexual abuse, highlighting the
contribution of psychoanalysis to the understanding of the impact of this event upon the individual
psychic development. In the last decades, it is observed a growing interest on epidemiological
questions, characteristics and consequences of the act on the individual development. However,
in spite of the extent contribution of different areas, there are fewer studies based on the
psychoanalytical comprehension. Still, the discussion about sexual abuse is a theme originated
within psychoanalytic theory, since its beginning with the hysterics and later with the key concept
of personality development, the Oedipal Complex.
Keywords: Psychoanalysis; Sexual Abuse; Trauma.

Sobre o VI Encontro Brasileiro do Pensamento Winnicottiano

O Encontro sobre o pensamento de Winnicott aconteceu semana passada na cidade de Curitiba e nele foi possível apresentar alguns materiais relativos a prática clínica.

Segue abaixo o resumo de um dos artigos apresentados:

A Resiliência e a Possibilidade Criativa: interlocuções entre Winnicott e Cyrulnik

A resiliência é definida sinteticamente como a capacidade do sujeito de superar, ou resignificar, uma situação de vulnerabilidade ou trauma. Para tanto, alguns autores afirmam que sujeitos resilientes possuem algumas características pontuais de personalidade, dentre elas, capacidade emocional, cognitiva e criativa, por exemplo. Para autores como Cyrulnik, a resiliência e o trauma possuem uma estreita interlocução entre si quando estudados e os sujeitos traumatizados em virtude de um ambiente pouco acolhedor utilizam suas experiências na busca por recriar um futuro possível para suas vidas. Nesse sentido, ambiental e criativo, a teoria winnicottiana aponta conceitos importantes, os quais oferecem lastro para se pensar no universo de possibilidades que a resiliência e seu componente criativo podem gerar. Para Cyrulnik uma possibilidade criativa e resiliente é a possibilidade dos sujeitos traumatizados narrar suas histórias, atribuindo-lhes novos significados, novos espaços em suas vidas.

 

Palavras – chave: Resiliência, Criatividade, Winnicott e Cyrulnik.

 

 

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