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Psicologia

CURSO Online

Há anos eu estava inquieta com a ideia que ouvia frequentemente:

“Não dá pra entender a Psicanálise, ela é muito subjetiva!”

Sim, ela fala sobre a subjetividade. Mas, o que isso quer dizer? Quer dizer que não é possível entender? Que é para poucos?

NÃOOOOO!!!!

A Psicanálise é uma experiência que nós estudamos (e muito!) e podemos ver ela na nossa rotina porque ela é sobre a VIDA COTIDIANA, ou seja, é sobre a vida de todos nós.

Foi com essa ideia que comecei a fazer os cursos sobre Psicanálise e o mais novo é o A PSICANÁLISE PELOS TEXTOS DE FREUD, no qual eu trago vários textos fundamentais de Freud de forma comentada, embasada e leve.

O curso tem:

12 Aulas gravadas

2 Aulas síncronas (a serem agendadas)

Caderno e slides

Certificado

Didático e consistente

1 Ano de Acesso

PSICANÁLISE SEM RANÇO!

Acessa esse link: https://bibianamalgarim.com/textos-freud/

Cobrança de Honorário na prática psi

A da cobrança de honorários pelos psis (profissionais ou estagiários) é uma questão desde que me conheço por psi também! Ou seja, há tempo! Em 2013 uma das minha estagiárias, na época, dedicou-se a estudar esse tema um pouco mais e escrevemos um artigo. Ele não é novo, pois foi escrito há 9 anos, mas se você for parar para pensar: será que muita coisa mudou sobre esse tema?

Segue o resumo do artigo, cujo nome é: A COBRANÇA DE HONORÁRIOS DURANTE O ESTÁGIO EM PSICOLOGIA NAS CLÍNICAS ESCOLA.

RESUMO: O presente estudo tem por objetivo relacionar a contratação de honorários como parte integrante na formação acadêmica porquanto a realização de um estágio em clínica-escola. Para tanto, os dados bibliográficos propostos para discussão apontam para a compreensão do significado da cobrança de honorários durante a prática terapêutica e como esta questão pode contribuir para a valorização do profissional que esta se formando em Psicologia. Assim, utilizaram-se algumas obras que nortearam para a discussão de honorários, todavia a literatura ainda mostra-se frágil quando traz à tona a questão da cobrança quando se relaciona à clinica-escola visto que os serviços prestados mostram-se na maioria gratuitos ou o pagamento é realizado para funcionários da instituição (clínica-escola).

Escolher ter filhos é tão difícil quanto escolher não os ter

Escolher é a questão. Escolher é o difícil.

Optar por ter filhos é uma atitude de desprendimento titânica: não há como voltar. A vida ganha afetos, intensidades, cheiros e amores antes desconhecidos. Mescla-se com dias repletos de ansiedades pelo desconhecido, pelo cansaço e por dúvidas atrozes.

Contudo, escolheu-se fazer um ser humano. E esse caminho é um caminho necessário para a humanidade. A escolha das palavras aqui é precisa: escolha, ser humano e humanidade. Não se está falando de capacidade reprodutiva. Fala-se de humanos fazendo outros humanos com qualidades que os elevem.

Em nenhum momento será fácil. Será bom. Será ótimo. E será ruim também.

O contrário é verdadeiro.

Escolher não ter filhos também é uma opção que não trará a completude idealizada. É desprendimento? Total, mas de outra ordem: desprende-se de estigmas ou obrigações os quais parecem já estarem registrados na certidão de nascimento, especialmente esse você nasceu menina. Escolher não os ter é um caminho que se organiza em função de uma opção e de uma renúncia. A vida será pautada por afetos, com noites e dias de uma autonomia gostosa, uma calma para olhar e sentir a vida. Quem escolhe esse caminho não será poupado das dúvidas. Também é um lugar que espinha porque não há certezas, e há muitos olhares duvidosos e críticas cruéis. Afinal, não são somente os pais quem são alvos.

E talvez esse seja um ponto importante: quem consegue e pode escolher algo para seu caminho de vida pode se tornar alvo porque optou por algo, renunciando a outras tantas possibilidades. Lidou com a castração, psicanaliticamente falando.

Escolher não se trata de “se jogar” impulsivamente, ou fazer algo pautado por um afeto intenso e descarrilhado, nem sequer não o fazer pela impossível culpa que o pretenso ato gerará. Escolher é arcar com o que se opta, isso inclui o ônus e o bônus. Sempre.

Ter ou não ter filhos? Não há escolha mais fácil aqui. O difícil não é tê-los ou não, o difícil é fazer a escolha.

O abraço que é de dentro (Holding)

Abraço é tudo de bom! É aquele carinho que não tem critério, não tem razão para não se fazer.
Abraço de pai e de mãe é ainda mais especial. É um abraço que deixa ir e muitas vezes vai continuar existindo só no olhar… ou na saudade que fica.
Mas abraço a gente sente, mesmo que de longe. Abraço também se faz com os olhos, mente, palavras, voz. Abraço também é uma presença que pode nem estar mais tão próxima fisicamente, mas está dentro.
E abraço que vem de dentro também conta! Também conforta! Também é quente!
Esse abraço que falo é aquele que segura a gente, segura o que temos por fora, mas sustenta ainda mais o está dentro.
E abraço assim a gente leva junto, para a vida, para dar a outras pessoas também!
Porque dar abraço também abraça!

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