Saiu uma notícia muito interessante ainda ontem: A licença paternidade pode ser ampliada para até 20 dias. Não é muito, mas vamos combinar que 5 dias é até engraçado!
Lembro exatamente quando ouvi pela primeira vez sobre o assunto, ainda bem no início da faculdade (segundo ou terceiro semestre), ainda muito imatura e cheia de preconcepções pouco refletidas e com vieses complicados. Foi nossa patronesse, na época coordenadora do curso, quem comentava do pouquíssimo tempo para a licença paternidade. Na época não entendi muito bem e ela me explicou, e a partir daí fez outro sentido para mim.
Numa sociedade predominantemente machista, o filho é da mulher, certo? Na prática – e na vida – errado! Licença paternidade não é uma novidade e já é público e notório há mais de século que a figura paterna é absolutamente importante na vida do seu filho. E veja bem, eu falei em FIGURA, não em sexo masculino. Vamos registrar que por FIGURA entende-se uma série de cuidados e de marcas sociais que serão destinadas a esse pequeno que está em constituição.
Em países europeus a licença aos PAIS pode ser distribuída entre os dois, como os mesmos acharem melhor, isto é, é licença para OS PAIS cuidarem dos seus pequenininhos. Não é muito interessante?
Por óbvio que não somos um país europeu, você já deve ter pensando isso. Logo, é compreensível que nós mesmos – brasileiros – tenhamos que ir achando o que funciona para nós como cultura própria que temos e que somos. De qualquer forma, saber que os pais poderão estar mais uns dias próximos dessa gente miudinha e de seus parceiros e parceiras logo após o nascimento (ou adoção) é uma notícia que vale a pena registrar.
OBS.: O link da notícia original se encontra acima, na primeira linha.
😉