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Escola

Férias: Um desafio para a psicoterapia d@ miúd@

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As férias de verão são definitivamente um período muito aguardado pelos pequenos: a rotina muda; as brincadeiras e jogos estão liberados; não há tarefas escolares; os horários são mais flexíveis. Parece ótimo, não parece?

A questão que proponho é: e como fica a psicoterapia d@s miúd@s nesse período?

É frequente que os pequenos associem férias escolares à “férias” da psicoterapia, até mesmo alguns pais acabam por fazer essa associação – e não é gratuita: primeiro porque a psicoterapia é um compromisso assumido pela família e pelo paciente; segundo, porque muitas queixas advém de questões escolares. Claro que haveria uma terceira, quarta, quinta, etc. explicação, mas em síntese podemos indicar essas duas, as quais são muito comuns. Contudo, o período de férias escolares dos pequenos, em regra, não deve ser equivalente ao período de afastamento da psicoterapia.

É fundamental ter em mente que psicoterapia é contato, vínculo, é rotina também. Manter o trabalho mental é importantíssimo para que o processo não se prejudique.E isso se aplica de forma ainda mais especial quando falamos de crianças bem pequenas ou com dificuldades de desenvolvimento severas. Descanso é fundamental, para todos, entretanto, esse espaço não deve ser tão extenso a ponto de afloxar o laço que é a relação terapêutica.

Dessa forma, a psicoterapia deve continuar mesmo no período de férias escolares – em geral, de quase 90 dias (3 meses)- e as férias da psicoterapia podem ser combinadas com o psicoterapeuta, o qual discutirá conjuntamente com a família o período mais interessante para todos. Depois disso, boas férias!!

Capítulo: As relações de gênero na escola: Provocações psicanalíticas

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Já dizia o sábio:

Felicidade só é felicidade quando compartilhada.

Escrever para mim é uma felicidade, escrever sobre o que faço, é muita felicidade. Então, compartilho com vocês o capítulo do livro “Compêndio de Artigos I Encontro História & Psicologia: dialogando Relações de Gênero” o qual foi divulgado no dia 12 de Dezembro (2016).

Em parceria com a colega e amiga Renata Plácido lançamos provocações a respeito das questões de gênero no contexto escolar, pelo olhar psicanalítico – que sempre nos acompanha (e que ótima companhia!).

Abaixo o trechinho que dá o ponta pé na nossa discussão, confere:

Na atualidade, a diversidade, especificamente as manifestações da ordem da sexualidade, apresenta-se na sociedade de forma aparentemente mais democrática ou, ao menos, em termos entendidos como mais “politicamente corretos” do que outrora. De qualquer maneira, tronar-se evidente que há mais espaço para o que nesse momento cultural e social se identifica como “diferente”, o que não significa dizer que há mais tolerância para o “diferente”.” (Plácido e Malgarim, 2016, p.35)

(Imagem retirada do Google Imagens)

Volta as aulas!

Voltar as aulas pode ser um desafio para os pequenos! De fato, não somente para eles, mas em especial. As carinhas de preguiça são evidentes e em maioria!

Normal! Depois de muitas semanas de folga de horários e deveres os pequenos precisam de uns dias para se adequarem ao ritmo novamente. Por isso, nos primeiros dias é esperado que eles estejam mais distraídos ou sonolentos, embora alguns demostrem certa agitação ao voltar a escola.

Os pais podem ajudar nesse momento com pequenas ações, como por exemplo, retomar os horários das refeições, estabelecer horário para a criança ir dormir (de preferência respeitando boa quantidade de horas de sono), ajudar o pequeno ir relaxando antes de ir para cama para conseguir ter qualidade de sono, dentre outras pequenas coisinhas que podem ajudar muito na retomada da rotina.

Algumas crianças, que estão indo pela primeira vez para o colégio, podem apresentar uma alta ansiedade. A qual também é esperada visto que a experiência é totalmente nova. A tendência é que o pequeno logo se “solte” da mãe (ou cuidador) e fique a vontade na escola na companhia dos novos amiguinhos! Obviamente que esse processo dependerá da idade da criança, das condições ambientais (como os pais lidam com a autonomia do filho, etc.) e do amadurecimento dela.

O resto é curtir a experiência de aprender e matar a saudade dos amigos!

 

Tempo de férias x Tempo de aulas

 

Nada como as férias do meio do ano para revigorar a gurizada e, em alguns casos, dar um cansaço nos pais. As crianças definitivamente precisam desse tempo para descansar e poder diversificar as atividades através de brincadeiras, passeios ou qualquer outra possibilidade que vá além da escola.

 

Contudo, o tempo é pequeno entre o início e o fim das férias e logo os pequenos retomam suas atividades: uns com saudades, outros nem tanto. O fato é que nos encaminhamos para o fim do ano letivo e nesse momento parece ser comum que algumas questões de desempenho escolar não satisfatório, a qual vinha se arrastando até então, tornar-se urgente.

 

Salienta-se que, muitas dessas dificuldades escolares podem ser questões relativamente simples de serem solucionada: algumas vezes a criança sofre com dificuldades visuais ou auditivas, as quais indiscutivelmente dificultam o aprendizado.

 

Já outras, as de cunho psicológico, são mais complexas no que tange a resolução. É preciso avaliar e compreender o que está acontecendo com a criança e por que razão está aparecendo no contexto escolar. Uma hipótese (que compartilho com outros colegas e estudiosos) é que, as crianças atualmente passam muito mais tempo envolvidas com as atividades da escola e, portanto é nesse local que suas questões acabam se desenrolando, mesmo quando seus conflitos não estão vinculados diretamente a escola propriamente dita.

Bom retorno as aulas!

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