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Armandinho

Os insights de Armandinho: Filho é Investimento ou Despesa?

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(Fonte: A tirinha foi compartilhada da página: https://www.facebook.com/tirasarmandinho/ )

 

Não possuo sombra de resposta para a questão colocada como título do Post de hoje: Filho é Investimento ou Despesa? O personagem da tirinha, Armandinho, sempre me faz rir e na sequência, refletir um pouco. Por isso realmente adoro o Armandinho.

E realmente, pensando na lógica do Investimento, não seria essa a pergunta mesmo: E qual retorno você espera disso tudo? Essa questão não é simples, muito menos prazerosa de ser pensada, uma vez que raramente se escuta pais e mães falarem sobre o que querem de seus filhos como retorno por todo o investimento feito, às vezes da vida toda desse homem ou dessa mulher.

Se entrarmos em uma discussão sobre os componentes narcisistas que levam a ter um filho e fazer dele seu investimento pessoal – como é absolutamente comum na dinâmica social atual – certamente muitos argumentos e explicações emergiriam. Mas, não iremos enveredar por esse caminho. Não nesse momento.

O que queria mesmo saber é: qual a sua resposta para essa pergunta? E não se apresse em responder intempestivamente: “Não espero nada!”, porque essa resposta é só para você mesmo, ninguém ficará sabendo.

E eu volto a pergunta: Cá entre você e você mesmo: Nada mesmo?

Empatia

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(Fonte:https://www.facebook.com/tirasarmandinho/?fref=ts)

Adoro as tirinhas do Armandinho! Seguidamente pego-me dando uma espiada nelas para dar leveza ao dia, rir um pouco, e ao mesmo tempo, fazer-me pensar em algum aspecto diferente.

Esses dias li essa tirinha, acima, sobre Empatia, inclusive a levei para meus alunos para pensarmos sobre isso em aula, visto que estudamos Psicologia. Esse conceito parece muito simples, excessivamente simples, entretanto só parece porque de fato, o exercício de se colocar no lugar do outro exige você necessariamente abrir mão, ainda que momentaneamente, das suas certezas, das convicções mais profundas e poder olhar de uma outra perspectiva, sentir de outra forma.

Para conectar-se ao outro empaticamente é imprescindível abrir mão de si mesmo por alguns momentos, ou ainda, mudar a partir da experiência que esse outro convocou em você.  Interessante e paradoxalmente é que entendo que isso só é possível quando você se sente profundamente apropriado de si, ou seja, escutar o outro de maneira profunda e buscar sentir sua dor ou sua felicidade, experimentar suas ideias e vivências, não compromete você, simplesmente porque se está seguro de quem se é.

Estar seguro de quem se é, permite inclusive, mudar esse jeito assegurado de ser.

😉

E como ficam aS famíliaS, minha gente?

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(Fonte: https://www.facebook.com/tirasarmandinho?fref=photo )

Hoje descobrimos que família é uma só: mãe, pai e filho(s).

A família passa a ter um único formato: uma forma mesmo, como uma forma de pão, uma forma industrial.

O perigo de se desconsiderar de forma tão violenta todas as outras possibilidades de composição familiar é tão grande e parece tão evidente que fica difícil de compreender como os nossos políticos pensam que essa posição representa o povo. E eis outra questão então ainda mais complexa: e se representa o povo realmente, as pessoas em sua maioria concordam com essa perspectiva também? É isso mesmo?

Então famílias monoparentais, famílias homoafetivas, famílias sem filhos, com filhos não biológicos, famílias de avós e netos, onde encontrarão seu espaço de reconhecimento?

Essa noção de família apresentada hoje pelos deputados é tão violenta quanto um acidente de fato, pois atropela qualquer outra possibilidade de laços afetivos. Fere o direito de escolha, fere o afeto.

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