Ter ou não ter divã?
O divã é um sofá, uma poltrona, algo confortável para sentar-se ou deitar-se. O divã começa a ser usado inicialmente por Sigmund Freud em seus atendimentos porque ele entendia que era extremamente cansativo ficar muitas horas do dia de frente aos pacientes. Assim, o divã passa a ser usado e com isso, passa a ter outro sentido na medida em que a técnica psicanalítica evoluiu: tecnicamente o divã passa a ser relevante. Mas, por qual razão?
Quando um paciente vai ao divã é como se ocorresse um convite a deixar-se levar pela regra da associação livre (vamos conversar sobre isso em outro momento!), ou seja, o fato de não estar diante do olhar de um outro e colocar-se numa posição muito mais relaxada, faz com que a fala possa fluir muito mais livremente e assim, aprofundar as sessões e o tratamento fica mais complexo.
Mas, se eu não quiser ter divã? Não é um item obrigatório! O divã é tipicamente utilizado por psicanalistas, embora uma análise não dependa do divã. Pensando do ponto de vista da Psicologia, outras linhas teóricas para além da psicanálise vão utilizar outros móveis, ou seja, uma boa e confortável poltrona pode dar conta de acomodar adequadamente o paciente fazendo com que ele se sinta confortável.
Análise pode ser feita sem o divã, mas que ele ajuda, ajuda muito!