Estou no tema “Feira do Livro” nesse momento e, portanto surge uma outra indicação de leitura, a qual faz eco à coluna da escritora Martha Medeiros no Jornal Zero Hora de hoje. O livro se chama “Quarto” da autora Emma Donoghue.
O livro me despertou atenção no aeroporto de Curitiba há um mês em um primeiro momento em virtude do seu título. Após uma leitura rápida da contracapa e uma folhada no livro eu estava cativada e, hoje percebi que o livro tem chamado atenção de mais gente por aqui. A história – a qual ainda estou descobrindo – é sobre um menino de cinco anos e sua mãe que vivem dentro de um quarto, cativos de um sujeito que o menino chama de “velho Nick”.
A leitura tem sido muito gostosa, visto que a narração é feita pelo menino e assim, a linguagem é própria e cheia de vida, além de oferecer ao leitor a maneira pela qual uma criança pode compreender seu mundo e a sua vida. Acrescento ainda um interesse pessoal pelo livro: o conteúdo psicológico que a trama calcada na narrativa de uma criança em uma situação de cativeiro sem que ele tenha consciência dessa situação pode oferecer, sendo que sua referência de vida passa somente por sua mãe e um outro sujeito, o qual o menino não possui bem certeza se é real.
Mais uma vez me proponho a ver no que isso tudo vai dar!
Segundo Martha Medeiros, a leitura é convidativa e surpreendente. Tomara!
Pessoal,
Finalizei a leitura do livro e realmente é uma história muito interessante. Não é uma leitura técnica, entretanto oferece uma série de questões interessantíssimas para pensar e discutir, dentre elas uma que me parece um ponto comum a todos nós: será que conseguimos sair dos nossos “quartos” e ainda, quais seriam eles para cada um de nós?
Cada um constrói o seu mundinho e a perspetiva tomará uma forma que certamente determinará como conseguiremos compreender o que nos rodeia.
E isso é bom, ruim ou nenhum dos dois?