Em 2018 ocorreu o XIII Encontro Brasileiro sobre o Pensamento de D. Winnicott, um psicanalista e estudioso o qual nos encanta diariamente, pois podemos sentir e viver seus conceitos na prática clínica com nossos pacientes.
A partir desse encontro cheio de inspiração e conhecimento, nasce o livro Gesto Espontâneo organizado por colegas igualmente comprometidas com a ideia de agregar afetivamente nossos conhecimentos. O livro possui 90 trabalhos dos mais diversos autores e lugares do Brasil, todos com o enfoque winnicottiano. Tenho a honra de compor esse trabalho com um capítulo chamado “Resiliência, Holding e Mãe Suficientemente Boa: Em nome de um viver criativo”.
O livro já está em pré-venda e será oficialmente lançado no Encontro Brasileiro em Campo Grande nesse ano (2019) e para adquirir ele é só buscar no meu Instagram (ou nos dos colegas e no do Espaço Transicional Winnicott de Fortaleza, grupo responsável pelo livro), no qual há informações a respeito (bibiana.psico).
Um pedacinho do meu capítulo abaixo, para ilustrar:
“A resiliência faz uma interação importante com a criatividade uma vez que não é uma adaptação às dificuldades, ao contrário, ela é uma potencialidade que o sujeito guarda em si de construção de um sentido muito particular a uma determinada vivência. Cyrulnik (2005) nos apontou isso, ele acredita que a criatividade era uma passarela de resiliência entre o devaneio que abranda e um imaginário a ser edificado. Para enfrentar ou elaborar uma vivência traumática é sabido que existe um equilíbrio entre vários fatores – dentre eles, a criatividade – e que cada sujeito fará uso de recursos diferenciados, com combinações distintas também, ou seja, não há uma ou duas formas de reagira a um trauma, mas sim infinitas. Nessa infinidade de possibilidades, entra também a condição de ser resiliente.” (MALGARIM, 2019)
Vida longa ao fazer criativo, ético e afetivo!