Sim pessoal, é notório que Galinha Pintadinha é um fenômeno entre as crianças! Isso é indiscutível, basta colocar uma criança na frente da televisão com a Galinha Pintadinha e pronto, a mágica está feita: a casa está em paz novamente!
É igualmente fato que, esse desenho musicado – e hipnótico – não é comprado, muito menos passado incansáveis vezes (ao dia!), somente pela felicidade dos pequenos rebentos, muitas vezes parece que a Galinha Pintadinha é a atual “boia salva-vidas” de pais que avistaram uma ilha – o desenho – e se jogam para lá sem questionar se será um ambiente inóspito, ou não. Apenas, busca-se um refúgio, e eis que surge a Galinha Pintadinha!
Na melhor das hipóteses, esses pais estão exaustos da rotina de seus dias e disponibilizam para seus bebês esse momento “lúdico televisivo” para conseguirem alguns momentos mais tranquilos e retomarem um equilíbrio necessário para tocar o dia – que certamente ainda não acabou! Na pior das hipóteses, essa “boia salva-vidas”, é a alternativa mais fácil, mais rápida, mais eficaz e constante de manter uma criança absorta, sem necessidade de se envolver demais com a mesma, e ainda assim, manter a ilusão de que: “Sim, eu estou envolvido com meu filho!”.
O problema, definitivamente, não é a Galinha Pintadinha – pois, antes dela, havia outros e depois dela, haverá muitos outros desenhos nesse formato – mas sim, a serviço do que está essa ferramenta: Entreter? Absorver? Estimular? Aliviar? Divertir? Saída de emergência?
E então, a Galinha Pintadinha, foi comprada para quem aí na casa?