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Férias: Um desafio para a psicoterapia d@ miúd@

criancas-praia

As férias de verão são definitivamente um período muito aguardado pelos pequenos: a rotina muda; as brincadeiras e jogos estão liberados; não há tarefas escolares; os horários são mais flexíveis. Parece ótimo, não parece?

A questão que proponho é: e como fica a psicoterapia d@s miúd@s nesse período?

É frequente que os pequenos associem férias escolares à “férias” da psicoterapia, até mesmo alguns pais acabam por fazer essa associação – e não é gratuita: primeiro porque a psicoterapia é um compromisso assumido pela família e pelo paciente; segundo, porque muitas queixas advém de questões escolares. Claro que haveria uma terceira, quarta, quinta, etc. explicação, mas em síntese podemos indicar essas duas, as quais são muito comuns. Contudo, o período de férias escolares dos pequenos, em regra, não deve ser equivalente ao período de afastamento da psicoterapia.

É fundamental ter em mente que psicoterapia é contato, vínculo, é rotina também. Manter o trabalho mental é importantíssimo para que o processo não se prejudique.E isso se aplica de forma ainda mais especial quando falamos de crianças bem pequenas ou com dificuldades de desenvolvimento severas. Descanso é fundamental, para todos, entretanto, esse espaço não deve ser tão extenso a ponto de afloxar o laço que é a relação terapêutica.

Dessa forma, a psicoterapia deve continuar mesmo no período de férias escolares – em geral, de quase 90 dias (3 meses)- e as férias da psicoterapia podem ser combinadas com o psicoterapeuta, o qual discutirá conjuntamente com a família o período mais interessante para todos. Depois disso, boas férias!!

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