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O dia da musculação

Quando dei início a minha vida fitness (kkkkk – realmente é engraçado pensar que digo isso!) foi indicado que eu fizesse musculação especificamente. Tenho quase certeza que no TOP 1 do que mais odeio está a musculação. Mas, não posso ser acusada de não tentar.

Nesse meu momento, fui pra primeira aula! Ops! Primeiro treino! Desculpe, mas ainda não me aproprie do vocabulário moderno da vida fitness.

Vou contar do profissional que me monitorou nesse “treino”. Primeiro constrangimento – fora a minha idade – foi falar do tempo que eu não fazia atividade. Quer chutar? Vou deixar na sua imaginação, mas para incrementar ela, vou dizer que se fosse um ser humano, esse já poderia ter filhos. Voltando: a cara do profissional que me atendeu foi um misto de pena com cansaço. Pena porque certamente ele sabe que eu não saberia mexer e fazer coisa nenhuma naquele lugar com aquelas máquinas absolutamente bizarras; cansaço porque ele também deve saber, tanto quanto eu, que aquilo ali não iria dar em coisa alguma.

Tentei. Fiz o que se mandou. Passei vergonha mexendo naquelas geringonças que mais se assemelham às máquinas de tortura da idade média. Algumas vezes ficava sentada em um desses aparelhos pensando: Mas eu sou ridícula mesmo… e ria de mim.

Ao término da aula, o coitado do professor fazendo todo o possível me pergunta: E aí, gostou? Amanhã volta?

O que se responde nessas situações, gente? Mente-se? Fala a verdade?

Fui na linha da evasiva usando o clássico do brasileiro, aquela frase “vamos marcar algo qualquer hora.”, sabe? Nessa linha na qual todos os envolvidos sabem que não vai rolar nada, nunca.

Essa foi meu primeiro treino de musculação.

E o último. Tudo tem limites, até meu #guinada! Aff!

ATENÇÃO: ESSE TEXTO É OBRA DE FICÇÃO e HUMOR. Qualquer semelhança com a realidade pode ser mera coincidência. Exercício físico é importante.

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