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Psicologia

O Quarto de Jack já esteve aqui no BLOG

Você já conferiu os indicados ao Oscar de 2016?

Um deles, não sei em qual categoria exatamente, é o filme O Quarto de Jack. Esse filme, cujo trailer estamos deixando o link aqui nesse post, já esteve como tema do BLOG em 2013!

O filme se origina do livro “O Quarto” e realmente  nos conduz a uma viagem diferente e intensa na vida de um garotinho e sua mãe, e como pano de fundo e razão para tudo o que acontece a figura de Jack.

Confira o texto original sobre o livro, cujo nome é “Vamos sair dos nossos quartos pessoais” e o veja o trailer!

Agora é esperar o filme chegar nas telas!

 

 

O “Pequeno Príncipe” e o que ele pode mobilizar: Nossos caminhos essenciais!

Vi o filme o “Pequeno Príncipe” bem recentemente e fiquei absolutamente deslumbrada, pelos mais diferentes aspectos emocionais, quero dizer.

Quando lançaram não me mobilizei muito: conhece a história, frases lançadas nos espaços sociais da internet, punhados de livros com capas diferentes nas livrarias, enfim, aquela mobilização típica de um lançamento de filme “infantil”. Certo dia, uma criança falou que quando viu o filme chorou pra valer durante a exibição. Isso me chamou a atenção. Minha experiência com o filme veio depois e assim como esse pequeno que relata sobre suas lágrimas durante o filme, eu não escapei.

A célebre fase “O essencial é invisível aos olhos” e cenas com os passos dos personagens nas cenas colaram em mim. Senti e pensei sobre isso durante o filme e depois dele, e isso me emocionou profundamente.

Pensei nos caminhos que as nossas vidas tomam, fazem e abrem durante todos os anos de desenvolvimento tal como os passos dos personagens que aparecem em alguns momentos do “Pequeno Príncipe”, essa parte invisível da vida e que nos leva a sermos quem somos. Entretanto, esse caminho é frequentemente esquecido, deixado em um limbo de memória perigosa, como o próprio aviador sinaliza: o problema é esquecer. É verdade. Esquecer o caminho, que é tão essencial, faz com que olhemos para o que somos hoje – para o que nos tornamos – e esqueçamos que o que se alcançou, sucessos ou fracassos, não são aleatórios, não são fruto do acaso.

Para mim, o filme trouxe à minha tela emocional, de maneira essencial, que o caminho, o percurso, não pode ser esquecido pois ele é fundamental: é ele quem conta, de fato, a história. Olhar só para o “resultado”, para o que se percebe hoje, pode – e provavelmente, sim – deixará a parte essencial relegada a um cometa desintegrado de todo o planeta que somos.

 

Confere o filme e veja o que ele trás para a sua tela!

Empatia

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(Fonte:https://www.facebook.com/tirasarmandinho/?fref=ts)

Adoro as tirinhas do Armandinho! Seguidamente pego-me dando uma espiada nelas para dar leveza ao dia, rir um pouco, e ao mesmo tempo, fazer-me pensar em algum aspecto diferente.

Esses dias li essa tirinha, acima, sobre Empatia, inclusive a levei para meus alunos para pensarmos sobre isso em aula, visto que estudamos Psicologia. Esse conceito parece muito simples, excessivamente simples, entretanto só parece porque de fato, o exercício de se colocar no lugar do outro exige você necessariamente abrir mão, ainda que momentaneamente, das suas certezas, das convicções mais profundas e poder olhar de uma outra perspectiva, sentir de outra forma.

Para conectar-se ao outro empaticamente é imprescindível abrir mão de si mesmo por alguns momentos, ou ainda, mudar a partir da experiência que esse outro convocou em você.  Interessante e paradoxalmente é que entendo que isso só é possível quando você se sente profundamente apropriado de si, ou seja, escutar o outro de maneira profunda e buscar sentir sua dor ou sua felicidade, experimentar suas ideias e vivências, não compromete você, simplesmente porque se está seguro de quem se é.

Estar seguro de quem se é, permite inclusive, mudar esse jeito assegurado de ser.

😉

Lançamento do Livro “Pais e Filhos Separados Alienação Parental e Denunciação Caluniosa”: Emoção grande e votos de ótimas leituras!!

Nessa última sexta-feira, 23 de outubro, no Baden Café em Porto Alegre (RS) lançamos nosso livro “Pais e Filhos Separados Alienação Parental e Denunciação Caluniosa”!!

Confira na timeline do facebook algumas fotos e comentários sobre o lançamento:

https://www.facebook.com/conversadegentemiuda

Em breve mais comentários sobre o livro, além de uma resenha!

Informações sobre aquisição do material podem ser encontradas através da editora Criação Humana.

Em síntese: Muito feliz e satisfeita, torcendo que o livro possa ser discutido e melhorado com a apreciação de amigos, colegas e interessados!!

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(Luiza Godoi, Fernanda Zasso e Bibiana Malgarim)

Dia da Criança com versinho do poetinha

Não daria para deixar de registrar a comemoração do dia de hoje: Dia das crianças.

Meu desejo para elas – e para nós – é que elas possam ser tudo que há no potencial de ser uma criança, incluindo ter uma infância e sentir-se incompleta e feliz simultaneamente, como todo ser humano.

Um pouco de Mário para nós nesse dia:

“Só as crianças e os velhos conhecem a volúpia de viver dia-a-dia, hora a hora, e suas esperas e desejos nunca se estendem além de cinco minutos…”

Mário Quintana

Livro “saindo do forno”: Pais e Filhos Separados – Alienação Parental e Denunciação Caluniosa

Caros Amigos do Blog e simpatizantes!!!

No dia 23 de Outubro o livro “Pais e Filhos Separados – Alienação Parental e Denunciação Caluniosa” será lançado aqui em Porto Alegre, no Café Baden (localizado no Bom Fim). Também estará disponível através da editora Criação Humana.

É um projeto feito com muito carinho e pensado em detalhes, justamente para promover uma ampla possibilidade de reflexões, questionamentos e outras novas ideias sobre o tema!! A parceria foi realizada entre dois campos de saber os quais se complementam em muitos sentidos, a Psicologia e o Direito. O diálogo entre as áreas de conhecimento é algo cada vez mais exigido dos profissionais, entretanto esse livro tem um caráter ainda mais abrangente, ou seja, não é direcionado exclusivamente para psicólogos ou operadores do direito.

Após o lançamento, apresentarei no BLOG uma resenha sobre o livro!!

Compartilho com vocês minha satisfação e felicidade!!

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E como ficam aS famíliaS, minha gente?

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(Fonte: https://www.facebook.com/tirasarmandinho?fref=photo )

Hoje descobrimos que família é uma só: mãe, pai e filho(s).

A família passa a ter um único formato: uma forma mesmo, como uma forma de pão, uma forma industrial.

O perigo de se desconsiderar de forma tão violenta todas as outras possibilidades de composição familiar é tão grande e parece tão evidente que fica difícil de compreender como os nossos políticos pensam que essa posição representa o povo. E eis outra questão então ainda mais complexa: e se representa o povo realmente, as pessoas em sua maioria concordam com essa perspectiva também? É isso mesmo?

Então famílias monoparentais, famílias homoafetivas, famílias sem filhos, com filhos não biológicos, famílias de avós e netos, onde encontrarão seu espaço de reconhecimento?

Essa noção de família apresentada hoje pelos deputados é tão violenta quanto um acidente de fato, pois atropela qualquer outra possibilidade de laços afetivos. Fere o direito de escolha, fere o afeto.

Página no Facebook

O BLOG Conversa de Gente Miúda tem página no Facebook. Nela algumas divulgações de eventos interessantes, alguns comentários e notícias rápidas! Além, da nova foto de capa que é um luxo: As gravuras que compõem um livro no  são bordadas, ao invés de desenhadas!

A foto que ilustra a foto da capa do Facebook é um bordado da avó com  os netos fazendo bolhas de sabão.

Qual criança resite a bolhas de sabão?

Dá uma espiada na foto:

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As Exigências da Infância, Jornada Anual do Ceapia

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Queria registrar sobre a Jornada do Ceapia desse ano a qual foi muito boa!
Com o tema As Exigências da Infância abordou desde questões escolares, relações parentais, tecnologia e a técnica psicoterápica, todas articuladas com o tema central. As falas das convidadas foram ótimas e destaco a primeira mesa de sábado, Discussão Clínica na qual foi apresentado um caso e discutido por duas psicólogas e psicanalistas, uma delícia de acompanhar!

Os Temas Livres, apresentação de trabalhos, também sempre é um ponto a ser destacado: valeu muito a pena, tanto em participar como poder escutar o trabalho dos colegas. Nesse ano, pude participar pela primeira vez como comentarista, atividade a ser realizada logo após a apresentação.

O tema que contemplamos foi a respeito da adolescência e suas inquietações esperadas ou não, perpassando pela discussão do corpo nessa fase, alienação e transgeracionalidade.

Abaixo, alguns pontos que escrevi e apresentei sobre o tema:

Autores defendem perspectivas diferenciadas sobre quando a adolescência começou: é um fenômeno pós guerra? Sempre existiu? Exemplo dessas discordâncias podem ser vistas nos textos de Calligaris, Levisnki e Jeammet, Corcos, por exemplo.

Demandas diferentes, intensas ou não, abusivas ou omissas, atuações ou o pensar em marcha, tudo isso incide sobre o  corpo adolescente que se produz numa espécie de novo nascimento – contudo, um nascimento que parte de uma história com muitos capítulos, muitas vivências, muitos desejos interpostos. Além do corpo, há concomitantemente o processo identitário e alienante que também se encontram em cena. Com isso em mente, a música de Nando Reis me veio a mente, A Letra A:

“A letra A do seu nome
Abre essa porta e entra
Na mesma casa onde eu moro
Na mesa que me alimenta

A telha esquenta e cobre
Quando de noite ela deita
A gente pensa que escolhe
Se a gente não sabe inventa
A gente só não inventa a dor
A gente que enfrenta o mal
Quando a gente fica em frente ao mar
A gente se sente melhor”

Sobre o nome, entre em sua casa, pensa que escolhe? Justamente, introduziu-se para mim essas questões da alienação do adolescente, da relação com mãe-pai, da trasgeracionalidade.
Pergunto-me: rompe-se com as identificações alienantes? Trata-se de um desejo em relação a isso? Ou ainda, busca-se outras novas possibilidades de alienação? Vive-se sem alienar-se? Essas questões parecem-me que poderão ser desenvolvidas e elaboradas num processo esperado ou saudável de adolescer, uma vez que com a maturidade o sujeito percebe-se num axioma complexo de relações, necessárias e vitais, nas quais pode-se graus distintos de alienação emergem, sem necessariamente engolfar tudo o que há de ter de genuíno em um sujeito.

Constituir-se como sujeito diferenciado nessa etapa da vida é um processo muito difícil e delicado: é um jogar-se no vazio sabendo que há pessoas relevantes a lhe segurar e lhe trazer de volta – os pais, no caso. É um ir e vir, buscando a si de forma incessantemente inédita, entretanto , a delicadeza cabe exatamente que esse inédito é só uma forma de dizer, porque não é de todo, nunca será, não pode ser. Contudo, nesse momento de vida precisa ser vivido como tal.

Sem esquecer, claro, que a sensação do inédito está seguramente velada pelos olhos atentos das figuras de cuidado, as quais conseguem se afastar e se aproximar, tal como uma rede elástica de segurança que contém o corpo em queda. Essa rede de segurança – a qual não aprisiona, nem larga – em um desenvolvimento esperado vai se costurando e se adaptando naturalmente, quando isso não é possível devido a dificuldades na relação parental, talvez o processo psicoterapêutico seja o ambiente para essa confecção, a quatro mãos – ou seis, ou oito, se a mãe e o pai puder / quiser – amplificando as possibilidades e recursos psíquicos.

Parabéns a Comissão Organizadora e até ano que vem!

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