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Psicologia

Relato de Experiência no Jornal do CRP

Na nova Edição do Jornal do Conselho Regional de Psicologia nº 72 / 2016 (CRP RS) saiu meu Relato de Experiência  sobre a Clínica Psicológica Infantil: um desafio, uma paixão, uma responsabilidade.

” […] não deixo de lado a beleza e o potencial diário que é trabalhar com esse público pequeno com tanto potencial. Estar junto em momentos de descobertas e desenvolvimento é uma das partes mais emocionantes do trabalho […]”

#Sentindo-se Feliz

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Relato de Experiência

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Jornal do CRP RS / 2016

Pesquisa e Psicanálise: Freud que inspira

Na tentativa já de alguns anos de trabalhar com Pesquisa e Psicanálise já li e refleti sobre alguns textos psicanalíticos. Alguns abordando essa díade mais diretamente, outros nem tanto. Entretanto, não esqueçamos, a pesquisa sempre no cerne da Psicanálise, como um coração que pulsa forte e impele o corpo a procurar, a enxergar, a escutar.

Lendo alguns outros materiais, cheguei no texto “Desafios ao Percurso do Pesquisador Psicanalítico: Reflexões a partir da pesquisa com o método Bick de observação de bebês” e nele uma citação sempre inspiradora do imortal Freud. Quero compartilhar com vocês porque diz também do momento que vivo na minha pesquisa de doutorado:

 

“Embora vivêssemos em circunstâncias muito limitas, devia seguir somente minhas próprias inclinações. Nem naquela época, nem mesmo, senti qualquer predileção particular pela carreira de médico. Fui, antes, levado por uma espécie de curiosidade, que era, contudo, dirigida mais para s preocupações humanas do que para os objetos naturais.” (Freud, 1924)

OBS.: Minha fonte de inspiração para hoje:livro

Livros para começar bem o semestre

Preparando aulas e organizando planos de ensino para minhas turmas na universidade pensei em deixar umas dicas de livros específicos da área da Psicologia e Psicanálise para quem estuda esses conteúdos!

Livros

 

Livros do Celso dispensam apresentações: escritas lindas com uma consistência teórica aliada a uma delicadeza literária, uma delícia de ler!

Penso que posso dizer o mesmo do livro Neuroses, da prof.ª Mônica, não é necessário apresentar. Só para deixar com gostinho, o livro trás uma série de textos escritos por competentes colegas sobre a Neurose desde sua perspectiva mais histórica até os dias de hoje e seus enlaces com nossa realidade.

O terceiro livro utilizo muito em minhas aulas, não conheço as autoras, mas em relação aos textos eles nos oferecem um conteúdo consistente aliado a uma forma didática de compreensão, além de abordar diretamente questões técnicas na área da infância e adolescência.

O resto vou deixar com vocês!

Boa leitura!!

 

Lembrete: Eventos Interessantes

Pessoal, quero deixar um lembrete: Na coluna a direita do BLOG, SITES,  tem “Eventos Interessantes”, ali divulgo algumas possibilidades de eventos.

Atualizei o Evento sobre Grupo de Estudos do Consultoriando: há a divulgação dos dias e uma nova modalidade de Grupo de Supervisão! Confere!!

Também foi corrigido o meu telefone de contato!!

😉

Consultoriando, divulgando atividades:

O Grupo Consultoriando oferece para 2016.1:

GRUPO DE ESTUDOS chamado VARIAÇÕES SOBRE A TÉCNICA: ENTRE A INFÂNCIA E A ADOLESCÊNCIA. Possui como foco oportunizar a discussão, aprendizado e relfexão sobre questões técnicas, umas vez que entende-se ser absolutamente fundamental que o profissional da área da psicoterapia mantenha-se ativo no seu aperfeiçoamente prático.

Possuirá encontros quinzenais, nos sábados (cronograma em breve será divulgado), das 10-12 hs.

O Grupo será ministrado pelas Psicólogas Bibiana G. Malgarim e Vládia Schmidt, alternadamente. A orientação teórica adotada é PSICANALÍTICA.
Também será disponibilizado material.
Investimento: R$130,00 / mensal

GRUPOS DE SUPERVISÃO
Os Grupos de Supervisão foram desenhados e pensados especialmente para os colegas que colaram o grau mais recentemente e buscam um espaço no qual possam compartilhar e discutir sua prática.
Os grupo serão compostos de no máximo 3 psicólogos e durarão 1 hora e 15 minutos, semanalmente.
Início: Primeira semana de Abril.
Horário: A combinar com a Psicóloga supervisora.

MAIS INFORMAÇÕES EM BREVE: Acompanhe as ATUALIZAÇÕES através das Redes Sociais e do BLOG.

LOCAL: Consultório de Psicologia, Bairro Bom Fim- PORTO ALEGRE.

TODAS AS INSCRIÇÕES poderão ser feitas através de e-mail ou contato telefônico. Sinalize qual Grupo você tem interesse.
Bibiana G. Malgarim: bmalgarim@yahoo.com.br / 51 82-95-51
Vládia Schimidt: vladiaschmidt@ig.com.br / 51 91489958

 

PRECISA DE MAIS INFORMAÇÃO? Entre em contato pelo e-mail bmalgarim@yahoo.com.br .

Licença Paternidade: “Não basta ´ser pai´, tem que participar”

 
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Saiu uma notícia muito interessante ainda ontem: A licença paternidade pode ser ampliada para até 20 dias. Não é muito, mas vamos combinar que 5 dias é até engraçado!

Lembro exatamente quando ouvi pela primeira vez sobre o assunto, ainda bem no início da faculdade (segundo ou terceiro semestre), ainda muito imatura e cheia de preconcepções pouco refletidas e com vieses complicados. Foi nossa patronesse, na época coordenadora do curso, quem comentava do pouquíssimo tempo para a licença paternidade. Na época não entendi muito bem e ela me explicou, e a partir daí fez outro sentido para mim.

Numa sociedade predominantemente machista, o filho é da mulher, certo? Na prática – e na vida – errado! Licença paternidade não é uma novidade e já é público e notório há mais de século que a figura paterna é absolutamente importante na vida do seu filho. E veja bem, eu falei em FIGURA, não em sexo masculino. Vamos registrar que por FIGURA entende-se uma série de cuidados e de marcas sociais que serão destinadas a esse pequeno que está em constituição.

Em países europeus a licença aos PAIS pode ser distribuída entre os dois, como os mesmos acharem melhor, isto é, é licença para OS PAIS cuidarem dos seus pequenininhos. Não é muito interessante?

Por óbvio que não somos um país europeu, você já deve ter pensando isso. Logo, é compreensível que nós mesmos – brasileiros – tenhamos que ir achando o que funciona para nós como cultura própria que temos e que somos. De qualquer forma, saber que os pais poderão estar mais uns dias próximos dessa gente miudinha e de seus parceiros e parceiras logo após o nascimento (ou adoção) é uma notícia que vale a pena registrar.

 

OBS.: O link da notícia original se encontra acima, na primeira linha.

😉

 

 

7 Coisas que você precisa/pode saber sobre Psicoterapia Infantil:

Se vocês olhar na internet verificará rapidamente que há uma série de listas para quase tudo. Basicamente uma lista de coisas que você “precisa” saber sobre algum tema ou sobre alguma pessoa. Algumas dessas listas são desnecessárias – do meu ponto de vista, claro – outras, rendem alguma informação ou algumas risadas.

Pensando em algumas informações que podem ser interessantes de saber sobre PSICOTERAPIA INFANTIL, fiz a minha lista: 7 coisas que você precisa/pode saber sobre Psicoterapia Infantil:

 

  1. É diferente de Psicoterapia de Adulto: A Psicoterapia com adultos é diferente da com crianças, embora o que embase essas práticas – a teoria psicanalítica, no caso – seja semelhante, se não igual, em muitas circunstâncias. O Inconsciente é inconsciente para todos! O que difere substancialmente é a técnica que o psicólogo empregará com o público infantil.

 

  1. Psicoterapia Infantil é com brinquedos, mas, não é brincadeira: A técnica infantil usa como um dos principais meios o brinquedo – e a criança e o psicoterapeuta fazem a brincadeira. Embora se utilize brinquedos para acessar as questões da criança, não se trata de um brincar qualquer, ou que ocorre em qualquer contexto. Dentro do setting da psicoterapia o brinquedo tem um significado diferenciado e absolutamente particular a cada criança.

 

  1. Não é necessariamente rápida… nem longa: Há um mito sobre a extensão que a psicoterapia podem levar: “Demora!”. Isso tanto para criança quanto para adultos. Como saber? Cada caso é um caso e isso será acompanhado e discutido com o psicoterapeuta. De uma forma mais genérica dois cuidados devem ser tomados: Psicoterapia não é estilo fast food, ou seja, questões de ordem emocional, por melhor que o psicoterapeuta seja, não se resolve em semanas (ou alguns meses). Não existe pílula para tristeza, insegurança ou luto, por exemplo, e são todas situações que precisam de tempo para “melhorar” – lembrando ainda que cada um tem seu próprio tempo. Por outro lado, a Psicoterapia também não precisa levar anos! O que você esperava para o seu filho quando começou a Psicoterapia e agora? Como ele se beneficia(ou) do processo? Como está o desenvolvimento esperado dele? São questões que podem ser consideradas para a finalização do processo. Converse com o psicoterapeuta.

 

  1. É imprescindível que os pais apoiem: Você já ouviu a frase: “Não há bebê sem mãe, nem mãe sem bebê.”, o mesmo se aplica ao item 4 da nossa lista: não há psicoterapia infantil sem apoio dos pais. Muitas vezes não é um processo fácil: além das questões emocionais que são revisadas, há questões de ordem prática como levar, esperar, não saber o que acontece dentro da sala e sentir-se excluído, investir, etc.

Entretanto, sem esse apoio – nos momentos bons e ruins, tal qual um voto de casamento – o pequeno sozinho não tem possibilidade de acessar e manter o seu tratamento, e isso pode fazer toda a diferença para a vida do pequeno.

 

  1. É necessária: Dificuldades emocionais e comportamentais não se curam com “o tempo”, ou seja, não passam sozinhos, e tenha certeza, não será do mesmo jeito que foi com você, pai e mãe. As necessidades são diferentes porque as demandas são diferentes para cada pessoa e em cada momento social e cultural.

Logo, se o pequeno está com alguma dificuldade emocional – está sofrendo, com ansiedade elevada ou ainda alguns sintomas somáticos (relativos ao corpo, como por exemplo, ganho de peso sem explicação médica) – a Psicoterapia é um recurso fundamental.

 

  1. Psicólogo não é a mesma coisa que professor: Em algumas circunstâncias é comum as crianças demonstrarem que estão sofrendo emocionalmente através de resultados escolares não esperados (ou comportamentos diferentes do habitual no ambiente escolar). Essas situações também podem levar a criança a Psicoterapia. Mas, psicólogo não é professor de reforço, ou seja, o objetivo não será a melhora das notas no colégio. O foco é o bem-estar da criança e seu pleno desenvolvimento, o que obviamente, inclui a escolarização e socialização.

 

  1. Psicólogo e Terapeuta: Embora comumente se utilize como sinônimos não são: Psicólogos fazem terapia psicológica; Terapeuta pode fazer qualquer ordem de terapia, isto é, é um termo genérico. Podemos utilizar para Terapia Psicológica (Psicoterapia), Terapia Medicamentosa, Terapia Fonoaudiológica, etc. Logo, quando você procurar um Psicoterapeuta para seu filho você estará procurando alguém com formação específica em Psicologia.

 

Espero que a listinha tenha ajudado a entender um pouco mais sobre a Psicoterapia Infantil: é coisa séria, importante e faz muita diferença!

😉

Os insights de Armandinho: Filho é Investimento ou Despesa?

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(Fonte: A tirinha foi compartilhada da página: https://www.facebook.com/tirasarmandinho/ )

 

Não possuo sombra de resposta para a questão colocada como título do Post de hoje: Filho é Investimento ou Despesa? O personagem da tirinha, Armandinho, sempre me faz rir e na sequência, refletir um pouco. Por isso realmente adoro o Armandinho.

E realmente, pensando na lógica do Investimento, não seria essa a pergunta mesmo: E qual retorno você espera disso tudo? Essa questão não é simples, muito menos prazerosa de ser pensada, uma vez que raramente se escuta pais e mães falarem sobre o que querem de seus filhos como retorno por todo o investimento feito, às vezes da vida toda desse homem ou dessa mulher.

Se entrarmos em uma discussão sobre os componentes narcisistas que levam a ter um filho e fazer dele seu investimento pessoal – como é absolutamente comum na dinâmica social atual – certamente muitos argumentos e explicações emergiriam. Mas, não iremos enveredar por esse caminho. Não nesse momento.

O que queria mesmo saber é: qual a sua resposta para essa pergunta? E não se apresse em responder intempestivamente: “Não espero nada!”, porque essa resposta é só para você mesmo, ninguém ficará sabendo.

E eu volto a pergunta: Cá entre você e você mesmo: Nada mesmo?

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