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Bibiana Malgarim

Fofinho: Eufemismo para Obeso?

Em janeiro desse ano (2013) saiu uma reportagem no Jornal Zero Hora com um especialista em Obesidade Infantil, na qual o assunto é reportado como algo importante de receber atenção e ressalta-se as  implicações que o excesso de peso tem e terá sobre a vida das crianças na sua vida adulta.

Dos transtornos alimentares – anorexia, bulimia, compulsão alimentar e obesidade, por exemplo – o último é o que menos recebe atenção e o que mais tardiamente é tratado – e com isso, subentende-se que é o mais tardiamente “visto” pelos cuidadores e reconhecido como um problema real. Entretanto, para a criança o seu excesso de peso já se torna um fardo a ser carregado muito antes dos pais e cuidadores se darem por conta disso, principalmente quando em idade escolar, período no qual o peso – em excesso – não passará desapercebido para seus coleguinhas, o que pode dar margem para um outro problema: o bullying ( http://conversadegentemiuda.wordpress.com/2012/09/20/bullying-vamos-continuar-conversando-sobre-o-assunto/ ).

O que pode ser tratado como algo comum ou que não implica sofrimento – psíquico e físico – e receber o nome de “fofinho”, pode na verdade estar escondendo ou negando um problema real e de implicações futuras muito sérias – e não estamos falando somente de implicados da ordem psíquica, inclui-se também questões da ordem social e física.

Inconsciente: O que é dito sobre esse ilustre desconhecido?

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Em uma divulgação da Revista Super Interessante (Fev.2013) a capa trás como reportagem central o tema do INCONSCIENTE. Essa capa me chama a atenção, em especial, devido a linha teórica com que trabalho, a psicanálise, e esse tema – conceito – ser um dos principais pilares da teoria psicanalítica.

A Psicanálise, alvo de inúmeras críticas da dita ciência, trabalhou desde o seu princípio com a ideia de Inconsciente. A reportagem da revista, certamente para a surpresa de muitos, reafirma a teoria de Sigmund Freud sobre o Inconsciente e toda a sua influência sobre o nosso comportamento e forma de relacionarmos uns com os outros. As neurociências, através de exames sofisticados e pesquisas aguçadas, têm podido demonstrar isso.

Vale a pena passar os olhos pela reportagem e entender mais um pouquinho, de maneira simples, o que se entende como Inconsciente e como ele age em nós. Para quem quer aguçar a leitura e aprofundar, segue duas indicações:

Título: Da Neurologia à Psicanálise – desenhos neurológicos e diagramas da mente por Sigmund Freud. Autores: Lynn Gamwell e Mark Solms (2008, Editora Iluminuras)

Título do texto: Projeto para uma psicologia científica ( Obras completas, Vol.I, 1886-1899). Autor: Sigmund Freud. (Editora Imago).

Bom mergulho!

Estamos de Volta!!!

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O BLOG está de volta das “suas” férias!!!

Vamos continuar conversando e trocando ideias sobre assuntos e temas ligados a psicologia, ou ainda, publicar alguns textos sobre questões mais gerais – Só Palavras.

Ótimo retorno para todos!!

Diante de tanta vida como só a juventude pode representar, viver devia ser a única opção

                Quando uma tragédia acontece e muitas pessoas perdem suas vidas – como o que aconteceu em um final de semana de janeiro na cidade de Santa Maria no mês de janeiro desse ano – é inevitável nos depararmos com os nossos “sentimentos de morte e morrer”.

                Concordo quando escreveram que morremos todos um pouco com essa tragédia. Mas, pensando por outro prisma, além de morrermos, também emerge a consciência de nossa finitude, de nossa própria morte, da nossa fragilidade como humanos que somos – mas que temos que nos haver poucas vezes durante nossa vida. Uma tragédia dessas nos joga para dentro do inevitável: morrer dói, morrer desorganiza, morrer não é uma opção.

                A morte dos outros, não é diretamente a nossa, mas é como se fosse, porque além de nos colocar frente a frente com uma consciência adormecida – e quase esquecida – de que também estamos nesse barco, abala um equilíbrio que nos esforçamos para manter. Equilíbrio esse que diz respeito ao que firmamos para nós mesmos e para quem nos rodeia: a vida é preciosa e deve ser preservada, continuada, cuidada. E diante de tanta vida  como só a juventude pode representar, viver – e viver bem! – devia ser a única opção.

Luto pela Cidade de Santa Maria (Locais de Apoio Psicológico em SM)

Com imenso pesar hoje registro aqui no Blog o meu sentimento de tristeza e consternação por todos os envolvidos no trágico acidente ocorrido na boate de Santa Maria nesse final de semana. Uma cidade querida, na qual nasci e construí as bases da minha formação profissional, além de possuir laços de amizade muito importantes para mim lá.

Visando utilizar o Blog como uma via de auxílio nesse momento, abaixo seguem alguns locais de apoio psicológico que os nobres colegas de Santa Maria estão divulgando para atendimento de familiares das vítimas:

Pessoal, eu e os colegas do Ambulatório de Saude Mental da Prefeitura Municipal (Silva Jardim, 1383) estamos a disposição para atendimentos psicológicos de familiares das vítimas. Favor divulgar. (Fonte: Perfil Ana C. Bolli, Facebook)

Estagiários e ex estagiários da CEIP interessados em realizar plantao psicologico na clinica, em razao do atendimento aos familiares das vitimas, favor entrar em contato atraves do email ceip@smail.ufsm.br. Enviem o nome, contato e horario disponivel ( escalas de plantão na segunda a tarde e terça manha e tarde). Todos os interessados serao contatados hoje à tarde para organizacao da escala de plantao. Vamos divulgar! (Fonte: Perfil Amanda Schreiner, Facebook).

ATUALIZAÇÃO (09:26, Terça-feira)

Caros colegas, o Conselho Regional de Psicologia RS e a sede de Santa Maria realiza CADASTRO para profissionais psicólogos que tenha desejo em trabalhar voluntariamente no auxílio às famílias das vítimas.

Seguem os contatos:

Santa Maria: (55) 32195299

Porto Alegre: (51) 33346799.

22:35, segunda-feira

Locais para atendimento psicológico para familiares das vítimas, sobreviventes do incêndio e profissionais:
-CAPS CAMINHOS DO SOL – Rua Borges de Medeiros, 1897. Fone: 55 – 39217144 (pode ligar a cobrar). Atendimento nas 24 horas do dia.

– WP/SANTA MARIA – Rua Professor Braga, 281. Fone: 55 – 30262340
Das 8h às 18h durante a semana de 28/01 a 01/02/2013.

Informações e orientações na Subsede do CRPRS – Rua Marechal Floriano Peixoto, 1709. Sala 401. Fone: 55 – 32195299. Das 9h às 18hs. (Fonte: Perfil Camila Freitas, Facebook).

15:20, segunda-feira

Aos colegas psicólogos: hoje à tarde, as 15h30 haverá um reunião no CAPS AD (Borges de Medeiros, 1897 – Santa Maria) para reorganização dos trabalhos nesta segunda fase. Quem puder comparecer ou quiser informações, o fone é 3921-7144. (Fonte: Perfil César Bridi Filho, Facebook).

Clima de férias!!

Férias

Estão sentindo esse clima? O tal clima de “sombra e água fresca”?

É o período de férias! Ansiado por muitos e muitos, desejado como água no deserto, e que, quando se consegue, a teoria da relatividade é clara: o tempo passa muito rápido!

É um período propício para deixarmos as “baterias” recarregadas, e entende-se por isso, aumentarmos nossas possibilidades de trabalhar e criar para quando voltarmos a rotina de estudo e trabalho.

Como a vida é feita de momentos, e o período de férias é um grande momento, aproveitem para descansar o corpo e a mente, fazer coisas que não estão na rotina, desapegar do relógio, conhecer um lugar deslumbrante, e, lembrem-se: não fazer coisa alguma também está super valendo!

Boas férias, para quem as tiver!!!

Homem ao mar! Joguem a Galinha Pintadinha!

Sim pessoal, é notório que Galinha Pintadinha é um fenômeno entre as crianças! Isso é indiscutível, basta colocar uma criança na frente da televisão com a Galinha Pintadinha e pronto, a mágica está feita: a casa está em paz novamente!

                É igualmente fato que, esse desenho musicado – e hipnótico – não é comprado, muito menos passado incansáveis vezes (ao dia!), somente pela felicidade dos pequenos rebentos, muitas vezes parece que a Galinha Pintadinha é a atual “boia salva-vidas” de pais que avistaram uma ilha – o desenho – e se jogam para lá sem questionar se será um ambiente inóspito, ou não. Apenas, busca-se um refúgio, e eis que surge a Galinha Pintadinha!

                Na melhor das hipóteses, esses pais estão exaustos da rotina de seus dias e disponibilizam para seus bebês esse momento “lúdico televisivo” para conseguirem alguns momentos mais tranquilos e retomarem um equilíbrio necessário para tocar o dia – que certamente ainda não acabou! Na pior das hipóteses, essa “boia salva-vidas”, é a alternativa mais fácil, mais rápida, mais eficaz e constante de manter uma criança absorta, sem necessidade de se envolver demais com a mesma, e ainda assim, manter a ilusão de que: “Sim, eu estou envolvido com meu filho!”.

                O problema, definitivamente, não é a Galinha Pintadinha – pois, antes dela, havia outros e depois dela, haverá muitos outros desenhos nesse formato – mas sim, a serviço do que está essa ferramenta: Entreter? Absorver? Estimular? Aliviar? Divertir? Saída de emergência?

                E então, a Galinha Pintadinha, foi comprada para quem aí na casa?

Coisas de irmãos! Coisa de Irmã!

Os irmãos representam, dentro da estrutura familiar, uma aproximação hierárquica, não está submetido a ele, pois ele é um sujeito em pé de igualdade dentro dessa composição. Na prática, ainda que a afirmação anterior não esteja errada, algumas distinções são possíveis sim de serem observadas quando a família é composta por mais de um filho : os pais se relacionam de maneiras diferentes com os filhos, os momentos em que foram gerados e nasceram são diferentes, seus temperamentos são igualmente distintos, mas uma coisa compartilham em igualdade: são irmãos!

Irmão – ou irmã – é bem mais que esse equivalente dentro da composição familiar. É alguém com quem buscamos nos identificar, buscarmos referências, buscamos uma cumplicidade, a qual os pais já não acessam. É uma relação composta por momentos de risada e muitos outros de drama e crise.

A relação fraterna passa longe de uma amizade, é uma relação em se permite a presença de palavras ásperas com a certeza de que a relação, dali uns minutos ou amanhã, está firme, como antes: com a mesma intimidade, com o mesmo tom de acolhimento. Nada parece mais confortável que a presença desse irmão – irmã – na qual os pudores são menores, os cuidados são referentes a prestar atenção nos momentos em que se estão juntos.

Ter irmão é tudo de bom.

                                                                                              Texto em homenagem ao aniversário da minha irmã – Fernanda Malgarim Zasso.

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