Em janeiro desse ano (2013) saiu uma reportagem no Jornal Zero Hora com um especialista em Obesidade Infantil, na qual o assunto é reportado como algo importante de receber atenção e ressalta-se as implicações que o excesso de peso tem e terá sobre a vida das crianças na sua vida adulta.
Dos transtornos alimentares – anorexia, bulimia, compulsão alimentar e obesidade, por exemplo – o último é o que menos recebe atenção e o que mais tardiamente é tratado – e com isso, subentende-se que é o mais tardiamente “visto” pelos cuidadores e reconhecido como um problema real. Entretanto, para a criança o seu excesso de peso já se torna um fardo a ser carregado muito antes dos pais e cuidadores se darem por conta disso, principalmente quando em idade escolar, período no qual o peso – em excesso – não passará desapercebido para seus coleguinhas, o que pode dar margem para um outro problema: o bullying ( http://conversadegentemiuda.wordpress.com/2012/09/20/bullying-vamos-continuar-conversando-sobre-o-assunto/ ).
O que pode ser tratado como algo comum ou que não implica sofrimento – psíquico e físico – e receber o nome de “fofinho”, pode na verdade estar escondendo ou negando um problema real e de implicações futuras muito sérias – e não estamos falando somente de implicados da ordem psíquica, inclui-se também questões da ordem social e física.