Skip to main content
All Posts By

Bibiana Malgarim

Livros: Do lar para o mundo

Assim como filhos os livros também saem de casa: Do lar para o mundo!

Tomam seu rumo!

Acabam seu tempo conosco!

Vão-se! Crescem! Desapegam!

E não somos nós necessariamente que nos desapegamos deles: são eles que desapegam de nós, como se houvesse um tempo e depois disso, precisam alçar outros vôos. E vão.

Você os procura; você tinha certeza que os encontraria em algum lugar, mas não. Ele se foi. Certamente está com alguém que o veja de maneira diferente, que tenha com ele uma outra relação.

E como na vida, um dia talvez você saberá boas notícias dele:

_ Sabe aquele livro que você me emprestou há anos?

_Que livro?

_ Aquele livro sobre aquele assunto, com aquela história linda!

_Não brinca que estava com você esses anos todos!

(Risadas de alegria e calma!)

O livro transformou outra pessoa e fez história com ela.

Ou, nunca mais. Uma relação que acabou como num sumidouro. Não houve despedida, nem uma notícia posterior cheia de gratidão. Há só a lembrança.

Livros e pessoas: são incríveis, não acha?

 

Leitura para #2016.2

Pensando em começar o segundo semestre com livros novos e leitura de qualidade?

Segue abaixo a sugestão do Blog: dois livros que abordam temáticas diferentes, porém complementares, uma vez que a tentativa de compreender o ser humano perpassa por diversos contextos e saberes.

B. Cyrulnik é um autor reconhecido pelo trabalho na área da Resiliência, através de uma escrita psicanalítica delicada, complexa e, ao mesmo tempo, cativante.

F. Rotta. C.Bridi e F. Bridi são profissionais de excelência na área de atendimento infantil. A Dr.ª Rotta, reconhecida na área da neurologia, atua em Porto Alegre (RS), o casal Bridi, psicólogo e educadora especial, atuam na região central do estado, Santa Maria (RS).

Vale a pena conferir essa obras!

Boa leitura!

1469723706649

Psicopatologia e Sofrimento Infantil

Falar e pensar sobre Psicopatologia Infantil sempre é um desafio importante e que deve ser respeitado devido a sua complexidade. Já falei desse tema no Blog, no post Psicopatologia Infantil: entre a saúde e a adaptação, dentre outros que fazem menção ao tema. Entretanto, podemos afirmar que o tema não se esgota.

O que é Psicopatologia hoje?

Como mensurar os sintomas?

Como pensar em doença em um sujeito em desenvolvimento? 

Podemos tomar Psicopatologia e Sofrimento como equivalentes?

Todas essas são questões que frequentemente me fazem repensar o que entendo por Psicopatologia Infantil, especialmente quando trabalhamos com quadros sintomáticos os quais expressam indicam um determinado diagnóstico. Do ponto de vista psicanalítico winnicottiano a psicopatologia é compreendida de uma perspectiva bem específica: alguns quadros entendidos na área da psicologia e da psiquiatria tipicamente como quadros diagnósticos de doença, não o são necessariamente. Isto é, são compreendidos como uma possibilidade de organização e funcionamento do sujeito o qual está em estreita relação com o seu entorno.

A noção de saúde na perspectiva winnicottiana é, para mim, ainda mais interessante: a possibilidade do sujeito construir uma noção única e integrada de self, instalar sua psique no soma, e assim, ter uma experiência de estar vivo e criativo nesse curso.

Para pensar em algumas dessas coisa organizei um Grupo de Estudos A Psicopatologia na Infância: As faces do sofrimento infantil .

Abaixo seguem algumas informações sobre o Grupo, o qual ocorrerá na cidade de Porto Alegre. Confira e entre em contato!

Grupo Bibiana 2016.2

#Consultoriando: Propostas para 2016.2

O Consultoriando começou a pensar, propor e trabalhar ainda nesse ano de 2016. A ideia é simples: construir um espaço – afetivo, inclusive – no qual se possa pensar a Psicologia, aprender sobre ela e desenvolver-se (através de supervisão, por exemplo).

Faça um contato pelo e-mail bmalgarim@yahoo.com.br para esclarecer alguma dúvida sobre nossa proposta!

 

 

Cursos Novos.Consultoriando 2016.2Psicologia e Direito.Vivian Lago

Aquele abraço!

O “Dia do Abraço” já passou, mas quando que abraços são demais?

Uma semana “abraçadora” para todos nós, embalada pela trilha sonora:

 

Post dedicado especialmente à minha turma de Clínica Psicanalítica com Crianças: continuemos com nossos abraços à teoria winnicottiana, ou ela à nós! 😉

Desenho ou Filme: É para quem esse desenho mesmo?

Mais do que nunca os “desenhos” divulgados pelo cinema de hoje não são simplesmente desenhos, são filmes, ou como são também conhecidos, animações. Adoro! Simplesmente adoro vê-los e senti-los.

Pergunto-me com frequência, para quem se destina esse desenho mesmo? É para as crianças? É para os adultos? É para ambos? Não sei ao certo para qual público esses “desenhos filmes” são destinados quando são realizados, entretanto é interessante o que ele nos mobiliza, e com isso o que ele tem potencial de nos fazer sentir e pensar.

Segue aí uma listinha desses “desenhos filmes” que não dá para deixar de ver… enxergar, sentir, escutar….

mary and max       Mary e Max, uma amizade diferente (2009)

O Pequeno Príncipe (2015)

Coraline e o mundo secreto (2009)

Divertidamente (2015)

O Rei Leão (1994)

Nine, A Salvação (2009)

Os Boxtrolls (2014)   bostrolss

divertidamente

Tem muitos filmes bons por ver ainda! Que bom!

Quais “desenhos filmes” você viu e o que ele te fez sentir ou pensar nessa vida adulta?

Supervisão Supervisor: Territórios

Li há alguns dias em uma postagem de rede social a seguinte frase:

“A supervisão é um território privilegiado de transmissão de um ofício.”

(frase atribuída a M. Viñar)

Linda a frase, não é mesmo? E se torna tão bonita porque convoca um sentimento genuíno em nós, psicólogos. Ainda que a definição da palavra Supervisão esteja vinculada a uma noção de inspeção, guiar ou auxiliar a gerar resultados, ela claramente transcende isso, simplesmente porque é mais. Para mim, ser supervisor também se trata de testemunhar a descoberta gradual de uma condição: a condição de se tornar psicoterapeuta – constantemente e renovadamente.

Ser psicoterapeuta é algo difícil de definir. Tentamos estudar através dos textos e artigos o que é, como é, o que se diz, como se faz e com quem se faz, contudo é no território do setting terapêutico que se descortina o psicoterapeuta verdadeiramente: aquele que acolhe com uma escuta atenta, generosa e ética o sofrimento de quem lhe procura, e ainda, através dessa dupla (psicólogo/sujeito e paciente/sujeito) que se constrói, desbravam outros tantos territórios inexplorados, mas que sempre estiveram lá, no intimo daquele sujeito que lhe comunica.

Supervisionar é sim um território paralelo porque além de termos a oportunidade de transmitir algo somos convidados a acompanhar os descobrimentos sobre o próprio psicoterapeuta.

Gostei tanto dessa frase, suponho nesse momento, porque ela aponta que ser psicoterapeuta (ou analista) não é meramente uma profissão, é um ofício! Ou seja, vai convocar você a bem mais que ler livros e decorar teorias, vai convocar você a se transformar. E isso pode ser lindo!

 

Abrir chat
Precisando de ajuda?
Olá, me chamo Bibiana, qual seu nome e como posso te ajudar?