A violência é entendida como o ato extremo no qual há uma expressão intensa de afetos e ações, dirigidos – quase sempre – no sentido destrutivo. O abuso sexual está incluído dentro desse grupo, o grupo das violências possíveis.
Quando falamos em abuso sexual é sempre um tema que mobiliza e estremece as bases da nossa sociedade, contudo quando a questão está centrada na infância o assunto torna-se ainda mais intenso, mais delicado, mais nebuloso.
Uma definição generalista de abuso sexual infantil consiste na utilização de um menor para satisfação dos desejos sexuais de um adulto. Qualquer tipo de aproximação sexual inadequada que aconteça entre menores de diferentes etapas evolutivas e/ou o uso de algum tipo de coerção (física ou emocional), também se considera abuso sexual. Essas práticas geralmente são impostas às crianças ou adolescentes, através de violência física, ameaças, ou em alguns casos, induzindo-as ou convencendo-as.
Os tipos de abuso sexual podem ser:
Exibicionismo
Voyeurismo
Telefonemas obscenos
Abuso sexual verbal
Atos físicos-genitais (Estupro)
Pornografia e Prostituição Infantil e Adolescente
Atentado violento ao pudor
Assédio Sexual
Entretanto, a pergunta mais constante me aprece ser: como saber quando uma criança está sofrendo abuso sexual?
A resposta dessa pergunta é muito delicada, pois em geral a denúncia ocorre em virtude de um flagrante ou de sintomas (ou sinais) que se instalam no comportamento infantil. Faz-se necessário ressaltar: nenhum sintoma ou sinal pode falar por si só, ou seja, não pode ser associado diretamente a um quadro específico, como o abuso sexual. É através da integração de dados que conseguiremos entender o que está ocorrendo e, dessa forma dar o encaminhamento adequado.
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