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Obesidade Infantil: A fome é de que, afinal?

Já falamos anteriormente sobre a questão da Obesidade Infantil e o quanto essa questão demora a ser abordada, seja porque é negligenciada, seja porque é negada. Entretanto, é preocupante esse fenômeno porque os índices estão altos – e crescem – na população infantil e jovem. O fato é que: a obesidade é uma doença e deve ser tratada.

Mas, qual é a causa da obesidade? Qual é a sua raiz?

O que origina pontualmente a Obesidade não é claro para os cientistas, pois as variáveis envolvidas são inúmeras, ou seja, as causas são genéticas, orgânicas, metabólicas, nutricionais, emocionais e sociais, e isso tudo pode ser concomitantemente. Sendo assim, o fenômeno é complexo e com isso, em geral, muitos dos fatores citados estão articulados entre si e o tratamento exigira mais de um profissional envolvido.

Um dos problemas da Obesidade Infantil são as consequências a longo prazo, ou seja, na adultez, como referido no artigo anterior, período no qual problemas sérios como doenças coronarianas podem levar o sujeito a morte. Entretanto, nesse momento abordaremos as consequências a curto prazo, as quais também são importantes e graves, pois problemas de ordem física – como transtornos endócrinos ou relativos a pressão arterial, aparecem muito precocemente fragilizando um organismo em constituição – e de ordem emocional – baixa-estima, dificuldades nas relações interpessoais, depressão, dentre outros – podem ser percebidos tão logo o quadro de Obesidade está instalado e muito diferentemente do tom pseudo carinhoso do “fofinho”, estamos falando de um problema sério e com consequências igualmente importantes para o sujeito.

No tocante ao tratamento, como já referido, possivelmente seja necessário um tratamento multidisciplinar, contudo ressalta-se que o tratamento emocional é fundamental nesse processo, pois questões emocionais estão profundamente vinculadas ao quadro da Obesidade Infantil, pois o excesso de peso pode, inclusive, estar a serviço de um outro quadro como a depressão, por exemplo, ou ainda, encobrir como um mecanismo protetivo uma situação de violência.

Criança com obesidade não é “fofa”, é um sujeito que necessita de atenção e auxílio.

OBS.: Hoje começa uma campanha do governo federal a respeito do combate a Obesidade Infantil.

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Bibiana Malgarim
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