Skip to main content

7 Coisas que você precisa/pode saber sobre Psicoterapia Infantil:

Se vocês olhar na internet verificará rapidamente que há uma série de listas para quase tudo. Basicamente uma lista de coisas que você “precisa” saber sobre algum tema ou sobre alguma pessoa. Algumas dessas listas são desnecessárias – do meu ponto de vista, claro – outras, rendem alguma informação ou algumas risadas.

Pensando em algumas informações que podem ser interessantes de saber sobre PSICOTERAPIA INFANTIL, fiz a minha lista: 7 coisas que você precisa/pode saber sobre Psicoterapia Infantil:

 

  1. É diferente de Psicoterapia de Adulto: A Psicoterapia com adultos é diferente da com crianças, embora o que embase essas práticas – a teoria psicanalítica, no caso – seja semelhante, se não igual, em muitas circunstâncias. O Inconsciente é inconsciente para todos! O que difere substancialmente é a técnica que o psicólogo empregará com o público infantil.

 

  1. Psicoterapia Infantil é com brinquedos, mas, não é brincadeira: A técnica infantil usa como um dos principais meios o brinquedo – e a criança e o psicoterapeuta fazem a brincadeira. Embora se utilize brinquedos para acessar as questões da criança, não se trata de um brincar qualquer, ou que ocorre em qualquer contexto. Dentro do setting da psicoterapia o brinquedo tem um significado diferenciado e absolutamente particular a cada criança.

 

  1. Não é necessariamente rápida… nem longa: Há um mito sobre a extensão que a psicoterapia podem levar: “Demora!”. Isso tanto para criança quanto para adultos. Como saber? Cada caso é um caso e isso será acompanhado e discutido com o psicoterapeuta. De uma forma mais genérica dois cuidados devem ser tomados: Psicoterapia não é estilo fast food, ou seja, questões de ordem emocional, por melhor que o psicoterapeuta seja, não se resolve em semanas (ou alguns meses). Não existe pílula para tristeza, insegurança ou luto, por exemplo, e são todas situações que precisam de tempo para “melhorar” – lembrando ainda que cada um tem seu próprio tempo. Por outro lado, a Psicoterapia também não precisa levar anos! O que você esperava para o seu filho quando começou a Psicoterapia e agora? Como ele se beneficia(ou) do processo? Como está o desenvolvimento esperado dele? São questões que podem ser consideradas para a finalização do processo. Converse com o psicoterapeuta.

 

  1. É imprescindível que os pais apoiem: Você já ouviu a frase: “Não há bebê sem mãe, nem mãe sem bebê.”, o mesmo se aplica ao item 4 da nossa lista: não há psicoterapia infantil sem apoio dos pais. Muitas vezes não é um processo fácil: além das questões emocionais que são revisadas, há questões de ordem prática como levar, esperar, não saber o que acontece dentro da sala e sentir-se excluído, investir, etc.

Entretanto, sem esse apoio – nos momentos bons e ruins, tal qual um voto de casamento – o pequeno sozinho não tem possibilidade de acessar e manter o seu tratamento, e isso pode fazer toda a diferença para a vida do pequeno.

 

  1. É necessária: Dificuldades emocionais e comportamentais não se curam com “o tempo”, ou seja, não passam sozinhos, e tenha certeza, não será do mesmo jeito que foi com você, pai e mãe. As necessidades são diferentes porque as demandas são diferentes para cada pessoa e em cada momento social e cultural.

Logo, se o pequeno está com alguma dificuldade emocional – está sofrendo, com ansiedade elevada ou ainda alguns sintomas somáticos (relativos ao corpo, como por exemplo, ganho de peso sem explicação médica) – a Psicoterapia é um recurso fundamental.

 

  1. Psicólogo não é a mesma coisa que professor: Em algumas circunstâncias é comum as crianças demonstrarem que estão sofrendo emocionalmente através de resultados escolares não esperados (ou comportamentos diferentes do habitual no ambiente escolar). Essas situações também podem levar a criança a Psicoterapia. Mas, psicólogo não é professor de reforço, ou seja, o objetivo não será a melhora das notas no colégio. O foco é o bem-estar da criança e seu pleno desenvolvimento, o que obviamente, inclui a escolarização e socialização.

 

  1. Psicólogo e Terapeuta: Embora comumente se utilize como sinônimos não são: Psicólogos fazem terapia psicológica; Terapeuta pode fazer qualquer ordem de terapia, isto é, é um termo genérico. Podemos utilizar para Terapia Psicológica (Psicoterapia), Terapia Medicamentosa, Terapia Fonoaudiológica, etc. Logo, quando você procurar um Psicoterapeuta para seu filho você estará procurando alguém com formação específica em Psicologia.

 

Espero que a listinha tenha ajudado a entender um pouco mais sobre a Psicoterapia Infantil: é coisa séria, importante e faz muita diferença!

😉

Leave a Reply

Abrir chat
Precisando de ajuda?
Olá, me chamo Bibiana, qual seu nome e como posso te ajudar?